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Ministério Público pede que acusadas de matar Tainah Brasil sejam julgadas pelo Tribunal do Júri

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Por Graciane Araújo

O Ministério Público do Piauí (MP-PI) pediu pela pronúncia Geovana Thaís Vieira da Silva e Fernanda Maria Lobão Ayres, rés na ação penal sobre a morte de Tainah Luz Brasil Rocha, em maio de 2022. Nas alegações finais, o promotor de Justiça João Mendes Benigno Filho sustenta que as duas foram autoras do homicídio qualificado e pede que sejam julgadas pelo Tribunal Popular do Júri

"O promotor de Justiça pediu que elas fossem para o banco do réus no Tribunal do Júri. Agora é aguardaR a sentença de pronúncia e marcar a data do julgamento", frisa Otoniel Bisneto, assessor de acusação.

Tainah Brasil, filha do jornalista Marcelo Rocha, foi morta a facadas em uma residência localizada no bairro Mocambinho, na zona Norte de Teresina. Ela- que morava em Curitiba- teve um relacionamento com uma das rés: Fernanda Maria. O crime ocorreu logo após uma briga em que a vítima teria tentado beijar Fernanda. Geovana, que também estava na casa no momento do crime, era a atual namorada de Fernanda. 

"Em um primeiro momento, nota-se que Geovana tentou assumir a autoria do crime somente para si, certamente no intuito de livrar sua namorada, a corré Fernanda, da pronúncia e, posterior e eventualmente, da condenação. No entanto, não há dúvidas de que ambas concorreram dolosamente para a prática deste homicídio, especialmente diante dos depoimentos das testemunhas, bem como das contradições nos interrogatórios das próprias rés", alegou o representante do MP. 

A defesa de Fernanda Maria também apresentou alegações finais à Justiça e pede a absolvição sumária da ré. 

"Em caso de não acolhimento da absolvição sumária, pugna a defesa pelo afastamento das qualificadoras dos incisos II, III e IV (motivo fútil, meio cruel e que impossibilitou a defesa da vítima), devendo ser operada a pronúncia, neste caso, apenas na figura do art. 121, caput do CP; e por fim, tendo em vista a ausência, no presente caso, das condições ensejadoras para o decreto de prisão preventiva, a defesa requer a manutenção da liberdade de Fernanda Maria Lobão Ayres", argumentou a defesa da ré, representada pelos advogados Régis Marinho e Michele Silva. 

Até o fechamento da reportagem, a defesa de Geovana Thaís não vai apresentado as alegações finais.

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