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Em Teresina após medalhas no Pan-Americano, Sania Lima fala em sensação de dever cumprido

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Por Pâmella Maranhão 

A piauiense Sania Lima desembarcou na tarde desta sexta-feira (27) em Teresina após as conquistas em quadra junto a seleção Brasileira de badminton no Pan-Americano, no Chile. Sania conquistou dois bronzes – nas duplas femininas ao lado da também piauiense Juliana Viana e na dupla mistas com o carioca Davi Lima. Aos 21 anos, esse foi seu primeiro Pan-Americano na carreira.  Juliana Viana foi para Alemanha onde irá disputar outro torneio e Fabrício Farias, prata nas duplas masculinas chega em Teresina à noite. 

“Para mim está sendo tudo um pouco novo, por ter sido meu primeiro Pan-Americano eu não imaginava, claro que treinamos quatro anos para esses Jogos (Pan-Americanos) e pensando que iriamos conseguir chegar a uma semifinal e quartas de final, mas com os jogos que tivemos e encontros com outros atletas, fizemos jogos absurdos e estou muito feliz com minha performance. Claro, queria outra cor na medalha, mas sinto que dei meu 100% com as minhas duplas e que a gente se entregou e estou muito feliz. Um resultado a mais para o nosso Piauí, levando o Piauí para fora”, pontuou Sania Lima. 

Após seis meses, as irmãs Samia Lima e Sania Lima retornam para terra natal, a capital Teresina. Na bagagem, além de medalhas e mais uma grande experiencia defendendo a seleção Brasileira veio também a sensação de dever cumprido. 

“Conseguimos digamos que no segundo tempo uma folguinha, que nosso técnico deu para a gente, pois fazem seis meses que não vinha para casa, Teresina, a gente só quer descansar um pouco, rever a família, pois será apenas uma semana e depois temos que voltar. Quero ver meu avô, que faz tempo que não vejo ele”, falou Sania Lima, que conquistou duas medalhas de bronze no Pan, em Santiago. 

 

Ainda esse ano, a piauiense volta as quadras em torneios internacionais em Salvador e no Canadá. Competições que são fundamentais para seguirem pontuando no ranking internacional e por consequência na briga pela vaga olímpica. 

“Sabemos que é muito difícil a classificação, mas eu e o Davi (Lima) estamos bem próximos. É difícil, mas vamos continuar tentando”, acrescentou a atleta piauiense. 

Nas duplas, que é a categoria de Sania Lima a quantidade de vagas é menor. Somente os 16 melhores do mundo estarão em Paris-24. Antes dos jogos Pan-Americanos o Brasil nas duplas mistas tinha Sania Lima e Davi Lima no top50, após as medalhas no Pan devem ganhar algumas posições, mas o trabalho até o top16 é árduo. 

 

 

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