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Empresário está entre os alvos de operação da PF contra tráfico de drogas e armas no Piauí

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Por Bárbara Rodrigues

Atualizada às 13h15

João Alves, conhecido como Velho Zeza, que já foi apontado pela polícia como um dos maiores traficantes de drogas na Capital, também foi preso na operação da Polícia Federal. Além do envolvimento com entorpecentes, ele foi considerado culpado pela morte de um empresário em 2013 e condenado a 18 anos de prisão, em 2016, pelo assassinato. 

Velho Zeza é um dos 12 presos na operação da PF voltada para desarticular uma organização criminosa que atua no tráfico interestadual de drogas e armas no Piauí. 

Foto: arquivo Cidadeverde.com

 

Matéria original

Um empresário de Teresina está entre os alvos da Polícia Federal nesta terça-feira, 31 de outubro, durante a Operação Fronteira Sul, que cumpriu 44 mandados judiciais no Piauí e Maranhão, sendo 28 de busca e apreensão e 16 de prisão contra uma organização criminosa que atua no tráfico interestadual de drogas e armas no estado do Piauí. Até o momento, 12 foram presos, entre eles, um empresário de Teresina. O líder da organização criminosa, que é de Parnaíba, segue foragido. Alguns dos presos possuem envolvimento com facções criminosas.

A Polícia Federal informou que as investigações tiveram início em junho de 2022, com a prisão em flagrante de um homem que conduzia um caminhão carregado com 255 kg de maconha e três quilos de cocaína na capital do estado. Foi então identificada uma organização criminosa com envolvimento nas cidades de Teresina, Parnaíba, Regeneração, São Pedro, Monsenhor Gil, além de Caxias, no Maranhão.

O delegado da Polícia Federal, Chefe da Delegacia de Repressão às Drogas, Vinícius Coelho, informou que cada um dos presos tinha uma função na organização criminosa, alguns responsáveis pelo transporte, outros pelo fornecimento ou distribuição.

"Após a apreensão desse caminhão, aprofundamos as investigações. Esse grupo trazia drogas principalmente de São Paulo e do Maranhão, e em Teresina, distribuíam para o interior. Existem vários núcleos: o logístico responsável pelo transporte, os fornecedores e distribuidores. Basicamente, essa é a distribuição deles, e as drogas eram principalmente cocaína e maconha. Durante a investigação, também foi constatado que havia um comércio de armas que abastecia as facções. Eles pegam essas armas e revendem para a facção, e obviamente, eles as utilizam da melhor maneira que entendem, como em assaltos e homicídios", afirmou.

Foto: Bárbara Rodrigues/Cidadeverde.com

Entre as armas comercializadas pelo grupo estavam fuzis. O líder era da cidade de Parnaíba, que já estava foragido por outros crimes.

“O líder é de Parnaíba e um dos principais compradores. O grupo de Teresina fazia comércio para várias pessoas, não só para facções criminosas. O principal comprador é de uma facção do litoral. Esse grupo de Teresina fornece não só para facções, mas também para as bocas de fumo, e grupos pequenos e grandes. Esse líder de Parnaíba é bastante conhecido das Forças de Segurança do Piauí e do Ceará, e está foragido há um tempo”, informou o delegado.

Um dos investigados é um empresário de Teresina e a PF já iniciou uma investigação relacionada à lavagem de capitais.

Quatro dos investigados foram alvos de mandados de busca e apreensão em residências, onde foram apreendidos veículos de luxo. A operação conseguiu o bloqueio e sequestro de bens no valor aproximado de R$ 5 milhões, além da apreensão de celulares, balanças de precisão, anotações de contabilidade referentes ao tráfico de drogas e documentos.

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