Foto: Polícia Civil 

Por Bárbara Rodrigues

A Polícia Civil está em busca de Marcos Pereira Ramos da Silva, quinto suspeito de participação no arrastão que ocorreu na residência de um empresário em um condomínio de luxo de Teresina, na última sexta-feira (10). A foto dele foi divulgada e denúncias sobre seu paradeiro devem ser repassadas através do telefone (86) 99964-0647.

Na tarde desta segunda-feira (13), quatro suspeitos de participarem do assalto foram presos pelo Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco). Um dos homens era funcionário do condomínio, que teria repassado informações sigilosas ao grupo criminoso.

Até o momento, foram presos Patrício Rodrigues de Sousa, Ismael Carlos Vieira, Cleiton Borges da Silva e Wallysson Felipe de Sousa, e segue foragido Marcos Pereira Ramos, conhecido como Corolla.

Foto: Reprodução 

Assaltantes fizeram um buraco no muro para invadir o condomínio

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O delegado Charles Pessoa, coordenador do DRACO, afirmou que Marcos Pereira é de alta periculosidade e possui mandado de prisão em aberto pela investigação do DRACO. Ele é foragido da penitenciária Major César.

"O Marcos responde a vários processos criminais. É um indivíduo que tem várias passagens pelo sistema penitenciário, já foi sentenciado em alguns crimes, é foragido do sistema e estava na prática de vários assaltos. Ele é foragido da Major César", destacou.

Foto: Bárbara Rodrigues/Cidadeverde.com 

Charles Pessoa também explicou a participação de cada um dos suspeitos no crime ocorrido no condomínio de luxo. Cleiton, Anderson e Marcos fazem parte da mesma facção criminosa.

"O Patrício, por já ter trabalhado no condomínio, tinha algumas informações. Então, ele ficou responsável por repassar as informações da vítima para o grupo criminoso. E, além de repassar as informações, ele também ficou com a missão de destruir as provas, como, por exemplo, as vestimentas e as luvas que foram utilizadas pelo criminoso, além de alguns documentos das vítimas. Inclusive, todo esse material foi encontrado na residência do Patrício, além de parte das joias que foram subtraídas no dia do fato. O Ismael e o Wallysson, que também foram presos ontem, participaram diretamente da ação. Inclusive, o Wallysson tem uma deficiência na perna, que foi observada pela própria vítima, então é um indivíduo extremamente agressivo e violento, que também estava de posse de um tipo de foco. O Cleiton, que também foi preso ontem, foi um dos indivíduos que repassou uma das armas para o grupo. Ainda tem o Marcos, que foi outro indivíduo que também participou diretamente da ação no condomínio", explicou.

Ele acrescentou que a investigação continua e que busca descobrir para onde foi o dinheiro roubado, cerca de R$ 50 mil, e as demais joias.

"O inquérito ainda continua. Nós temos dez dias para relatar este procedimento. Iremos aprofundar algumas ações, algumas diligências, mas acreditamos que parte desse dinheiro já pode ter sido descartado pelos próprios criminosos, ou então, eles têm guardado em algum local", declarou Charles Pessoa, que pontuou que não acredita que o crime possa ter sido encomendado por uma facção criminosa.

Todos os presos possuem passagem pela polícia, e inclusive Patrício Rodrigues responde por furto de joias em uma residência. "Eles são assaltantes, não relacionados a instituições financeiras, mas já respondem por organização criminosa e vários outros assaltos", informou.

O caso

Os criminosos teriam invadido o condomínio na BR-343, na zona rural Leste de Teresina, fazendo um buraco no muro e depois se deslocaram até a residência da vítima, onde renderam o empresário, sua esposa e um enteado. Os suspeitos obrigaram a vítima a abrir o cofre da residência e roubaram cerca de R$ 52 mil em dinheiro, R$ 300 mil em joias e uma arma.