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Tribunal do Júri julga nesta semana tenente aposentado acusado de matar a ex-esposa em briga por pensão

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Foto: Arquivo/Cidadeverde.com

Por Bárbara Rodrigues

O Tribunal Popular do Júri vai julgar na próxima quarta-feira (13)tenente aposentado Pedro José de Oliveira, de 66 anos, pelo assassinato da ex-esposa Marilena Pereira da Rocha, de 59 anos. A motivação para o crime, seria porque a vítima conseguiu na Justiça o pagamento de uma pensão alimentícia.

O julgamento foi marcado para ocorrer a partir das 8h, do dia 13 de dezembro, e será conduzido pela juíza Maria Zilnar Coutinho Leal, da 2ª Vara do Tribunal Popular do Júri.

Em decisão recente, do dia 8 de dezembro, a juíza Maria Zilnar, em análise da prisão preventiva do tenente aposentado, determinou que seja mantida a sua prisão para a manutenção da ordem pública.

"O modus operandi empregado na execução do delito revela a periculosidade social e a necessidade da segregação cautelar do acusado, tendo em vista ter ceifado a vida da vítima em via pública com três disparos de arma de fogo, um deles na cabeça, contra pessoa com quem manteve relacionamento amoroso por mais de 20 anos, e logo em seguida ter se evadido do local do crime. Outrossim, o acusado praticou o delito doloso contra a vida descumprindo medida judicial anteriormente determinada para assegurar a integridade física da vítima, o que faz crer que o mesmo não se dispõe a cumprir cautelares diversas do encarceramento. Persistem portanto, os requisitos da prisão preventiva, notadamente para a garantia da ordem pública, garantir a aplicação da lei penal, bem como garantir a instrução em plenário do júri", afirmou.

O crime

Marilena Pereira da Rocha, foi atingida por três disparos de arma de fogo no dia 26 de janeiro de 2022 no bairro Mocambinho, na zona Norte de Teresina, quando ela andava de bicicleta.

Segundo a denúncia, ela foi encurralada pelo ex-marido que estava em um carro, e que após os disparos ele fugiu. Mariela, ao ser socorrida, afirmou que os disparos tinham sido realizados pelo ex-marido Pedro.

A vítima foi socorrida com vida, ficou internada, mas morreu no dia 31 de janeiro no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

Já Pedro José foi preso no mesmo dia do crime. Familiares e amigos relataram que a vítima sofria ameaças. O casal estava separado há 20 anos, mas um dos motivos apontados pelo crime seria o fato dela ter conseguido na justiça o pagamento de uma pensão alimentícia no valor de R$ 738, 25, pois eles tiveram cinco filhos e ela estava com diversos problemas de saúde que a impossibilitava de trabalhar.

 

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