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Picoenses de coração falam do amor pela “Cidade Modelo”

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Picos é reconhecida por ser uma cidade de oportunidades, por ser acolhedora. São centenas de pessoas que nesta terra encontraram educação, trabalho, construíram famílias e aqui fincaram raízes.

São histórias como do seu José Augusto da Silva, da aposentada Francisca Moraes de Araújo, que nasceram em outras regiões do Estado do Piauí, mas Picos se tornou o “pedacinho” do coração.

Vindo de Piripiri-PI com os pais, seu José Augusto da Silva, mais conhecido por “Zezinho”, tem uma história muito particular com o município. Através do seu pai, funcionário do Dnocs, foram cavados os primeiros poços artesianos que abasteceram a população com novo sistema hídrico.

“Eu vim com meus pais, nós viemos da região Norte. O papai, funcionário do Dnocs, veio com uma missão que, no meu entendimento, muito importante, que foi de perfurar os poços artesianos em Picos para mudar a cultura do abastecimento de água. A partir deste tempo morando aqui, Picos ganhou meu coração. Nesta terra contraí meu matrimônio, a minha esposa também daqui de Picos, tivemos quatro filhos, todos picoenses, agradeço muito a Deus por ter vindo morar aqui, principalmente desenvolvi não uma paixão, mas um amor incondicional por essa cidade, uma cidade acolhedora, uma cidade onde, graças a Deus, consegui construir pontes”, frisou.

José Augusto da Silva

Em Picos, seu Zezinho além de construir sua família também alimentou um amor genuíno pela Sociedade Esportiva de Picos (Sep). De torcedor a ex-membro da diretoria do Zangão, seu Zezinho coleciona boas memórias do futebol.

"Sempre gostei de futebol e essa paixão seguiu pela Sep. Sou um torcedor apaixonado, contribuí como membro de diretoria e hoje também comento os jogos em emissoras de rádios locais. O futebol é uma grande paixão, esperamos que o time de Picos possa conquistar grandes resultados que outrora tanto empolgavam a torcida em épocas passadas”, disse.

A tão sonhada conquista do curso universitário

 Segurar o diploma universitário era um sonho antigo do seu Zezinho que se tornou realidade aos seus 60 anos. Em Picos, o mesmo conseguiu cursar Administração e se tornar administrador público. 

"Foi um momento muito importante, sobretudo para a minha realização pessoal. Deus me ajudou que eu consegui dar uma boa condição aos meus filhos, uma boa educação. Mas, eu senti a necessidade também de demonstrar essa capacidade de ter um curso superior. Incentivado pela irmã que era professora eu tentei o vestibular e passei. Em 2014 entrei na Universidade no Curso de Administração e em 10 de agosto de 2018 me formei véspera de completar 60 anos. Foi um presente que eu me dei, que Deus me deu, para realizar esse grande sonho”, relatou.

“Picos é o meu amor, daqui não saio”

Natural de Coivaras-PI, a aposentada Francisca Moraes de Araújo, fala emocionada do seu amor por Picos. Ela que veio para se casar, viu na “Cidade Modelo” uma terra de oportunidades para aqueles que acreditam na força do trabalho.

“Eu adoro Picos. Quando eu me casei, eu vim para cá pensando que não ia para a roça. Aí eu vim trabalhar aqui [Mercado Público] com a minha sogra e aqui estou há 57 anos. Eu vinha pra cá cinco horas da manhã. Mas minha sogra com o banheirinho na cabeça, de verdura. Vendia as verdurinhas aqui, quando dava 10 horas a gente já tinha vendido e retornava para casa, só pegava o que comer e ia pra roça. A gente cuidava da plantação de feijão, de arroz, eu cheguei a plantar arroz com a água na cintura, eu tenho muita saudade, eu amava tudo isso”, pontuou.

Francisca Moraes de Araújo

Sobre o amor por Picos, Dona Francisca reforça que não se vê em outro lugar e que aqui espera terminar seus dias de vida.

“Eu sou de outra cidade, mas eu vou lá só a passeio. Eu vou um dia, e no outro dia eu já quero voltar de volta, porque eu adoro Picos. Aqui é o seu pedacinho de chão, aqui é a minha casa, meus filhos, meus amigos, é tudo na minha vida”, concluiu.

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