Foto: Ascom/AMARE
Pelo segundo ano consecutivo, a AMARE foi eleita a melhor organização não governamental (ONG) do Piauí em 2023. A premiação, realizada pelo Instituto Doar em parceria com O Mundo Que Queremos e apoio da Ambev, aconteceu na última quarta-feira (7) em São Paulo e colocou a instituição piauiense entre as 100 melhores do país.
A AMARE é uma associação beneficente de assistência social localizada em Esperantina. Fundador da ONG, o alemão Johannes Skorzak, conhecido como João Alemão, destaca a importância da premiação como um reconhecimento do trabalho realizado pela instituição há 33 anos.
"Esperamos que a comunidade veja que existe um projeto social digno, honesto, que vale a pena o investimento. Queremos chamar atenção das autoridades e do poder público de que esse projeto merece apoio, que ainda é relativamente pequeno", enfatiza o fundador da AMARE.
O Prêmio Melhores ONGs seleciona, de forma técnica e objetiva, organizações que se destacam pela qualidade de sua gestão e transparência, servindo como referência para doadores e voluntários, auxiliando a sua tomada de decisão sobre em qual entidade destinar o seu apoio financeiro e suas horas de voluntariado.
Para selecionar as 100 Melhores ONGs do país, foi desenvolvida uma metodologia de avaliação que combina informações sobre cinco grandes temas transversais que permitem a verificação das condições de transparência e gestão nas organizações: Causa e Estratégia de Atuação; Representação e Responsabilidade; Gestão e Planejamento; Estratégia de Financiamento; e Comunicação e Prestação de contas.
Entre os serviços oferecidos pela AMARE estão os atendimentos socioassistenciais e psicossociais, apoio escolar e refeições de qualidade. Além disso, crianças e adolescentes podem escolher entre oficinas de música, teatro, dança, computação, corte e costura, artesanato, futsal e se diverte muito no parque infantil.
Uma das apoiadoras do projeto, a empresária Rosângela Castro reforça o importante papel que a AMARE desempenha na garantia de seus direitos, inclusão social e equidade de oportunidade para crianças e adolescentes atendidas diariamente.
"As crianças entram com oito anos e saem com 18 anos, depois que terminam o último ano do ensino médio. Lá eles educam, ensinam música, computação, dança. Sempre que posso eu ajudo, na pandemia mesmo fiz uma doação de 600 cestas básicas", pontuou a apoiadora.
