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Usuários reclamam de cancelamento de consultas e de falta de estrutura no prédio do IASPI

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Por Roberto Araujo

Servidores e dependentes que precisam do Instituto de Assistência à Saúde dos Sevidores Públicos do Estado do Piauí (IASPI, antigo IAPEP) reclamaram ao Cidadeverde.com da dificuldade em realizar consultas em virtude de problemas técnicos no sistema do Instituto. O jornalista Rodrigo Carvalho disse à reportagem que acompanhou a mãe em uma consulta para uma endocrinologista nesta quinta-feira (4), mas que o atendimento foi desmarcado após o sistema ficar fora do ar. O instituto disse, em nota, que o problema que aconteceu na quinta-feira (4) foi pontual, de ordem técnica, e que foi resolvido no mesmo dia (Veja nota na íntegra ao final)

De acordo com Rodrigo, a médica e os pacientes esperaram por mais de três horas no aguardo para que o serviço voltasse, mas não aconteceu.  

"Ontem eu fui com minha mãe em jejum, uma senhora de idade, para uma consulta com endocrinologista, que é uma especialidade dificílima de conseguir. Você às vezes espera três a quatro meses para conseguir uma consulta, aí quando consegue, chega o dia, o sistema está fora do ar. Ontem a gente chegou 7 horas da manhã, esperamos até às 10h30 porque a médica ficou com pena dos pacientes para ver se o sistema voltava, e nada. Nós ligamos para lá várias vezes, disseram que tinha feito um chamado, que ia resolver, mas não resolveram", disse.

Pacientes que precisam vir de outra cidade têm ainda mais dificuldade. Conforme o jornalista, uma senhora que veio de Floriano teve que voltar para casa sem o atendimento porque não tem parentes em Teresina, e a consulta não aconteceu.

"Uma senhora veio de Floriano para cá, pagou hospedagem só para o dia da consulta, e relatou que não sabe quando é que vai poder voltar aqui a Teresina para de novo ir ao médico porque, só para conseguir uma consulta é difícil e ela não tem dinheiro para ficar viajando e para pagar hospedagem. Ela não tem ninguém aqui da família dela, então foi embora para a cidade dela sem ser consultada", citou.

Estrutura do prédio

Além dos usuários, funcionários também se queixam de problemas na estrutura do prédio. Rodrigo disse que, após a dificuldade da marcação, foi até o local reclamar do problema, e se deparou com problemas de infiltração e paredes com mofo na sede do Iaspi, que fica no Centro de Teresina. 

"Eu fui lá reclamar e testemunhei que em algumas partes do prédio, que é antigo, tem infiltração no teto em algumas salas. As pessoas estão trabalhando no mofo, uma senhora inclusive me pediu 'por favor, tire foto', a parede toda preta", citou.

Em nota, o Instituto disse que foi feita uma vistoria nas instalações, e que engenheiros da Sead e do IASPI apresentaram um projeto de reforma do prédio.

Veja nota na íntegra a seguir

O IASPI (Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Estado do Piauí) esclarece que o sistema do IASPI Saúde apresentou um problema de ordem técnica no dia 04/01/2024. A empresa responsável pela manutenção do sistema foi imediatamente acionada pela diretoria geral do IASPI e o funcionamento foi restabelecido as 11:13 do mesmo dia. 
Hoje, não tivemos registro de problema ou falha no sistema. Esclarecemos   ainda que as consultas não são agendadas ou marcadas no Instituto, e sim diretamente no prestador. 
Com relação a falta de algumas especialidades, reconhecemos a carência, em especial no interior do Estado, um problema que não é específico do IASPI, mas das operadoras de planos de saúde de um modo geral. Há dificuldade em fixar profissionais no interior, pois estes preferem se estabelecer nas capitais. Esclarece ainda que existe chamamento público aberto para credenciamento das especialidades: gastro pediatria, endócrino pediatria, cardio pediatria, neuro pediatria e geriatria. 
Por fim, reconhecemos que o prédio está precisando de reforma e informamos que já existe em tramitação na Sead (Secretaria de Administração do Governo do estado) um projeto com esse objetivo. 
Após recente vistoria das instalações, engenheiros da Sead e do IASPI apresentaram um projeto de reforma do prédio onde funciona o Instituto, incluindo melhorias na estrutura e também nas instalações elétrica e hidráulica, incluindo o funcionamento do elevador. 
Além de necessária, a reforma visa oferecer mais conforto e comodidade a segurados e servidores que não estão sem água para beber, uma vez que contamos com a estrutura de duas copas/cantinas no prédio. Enquanto o projeto de reforma não sai, as salas que estão em condições mais insalubres foram desativadas e os servidores deslocados para outras salas a fim de manter o atendimento.   
A gestão está atenta e trabalha no sentido de solucionar os problemas com a maior agilidade possível, garantindo o atendimento aos seus quase 400 mil usuários, contando para isso com uma equipe dedicada e eficiente para a qual a diretoria espera entregar em breve melhores  condições de trabalho com a ampla reforma do prédio.

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