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Corinthians sofre, mas bate Cruzeiro com golaço no fim e conquista o 11º título da Copinha

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O Corinthians derrotou por 1 a 0 o Cruzeiro nesta quinta-feira, na Neo Química Arena, e conquistou o seu 11º título da Copa São Paulo de Juniores.

Foto: Rodrigo Gazzanel/ Agência Corinthians

O time treinado por Danilo, ídolo das conquistas da Copa Libertadores e Mundial, não foi melhor do que o adversário, mas soube sofrer e melhorou com substituições na etapa final. 

O gol da vitória saiu em jogada individual do habilidoso meia Kaike, de 19 anos, no fim do segundo tempo.

Apesar de o Cruzeiro ter chegado à final com uma campanha melhor do que a do Corinthians, a Federação Paulista de Futebol (FPF) escolheu a Neo Química Arena, casa corintiana, como palco da decisão.

A entidade concordou em deixar 90% da carga de ingressos e da renda da bilheteria com o clube paulista pelo fato de a agremiação bancar os custos da operação da partida, o que normalmente é dever da federação.

O resultado foi muitos cruzeirenses do lado de fora do estádio, sem conseguir comprar ingressos. Segundo o Cruzeiro, metade da carga no setor visitante foi destinada aos familiares dos atletas e comissão técnica.

Com o estádio de imensa maioria corintiana, o time cruzeirense precisou lidar com a pressão da Fiel que vinha da arquibancada. 

A equipe celeste assimilou bem o ambiente no início da partida e buscou ficar com a posse de bola, evitando ser atacada e, consequentemente, que os torcedores inflamassem o jogo. Os mineiros foram os primeiros a chegar com perigo, com Arthur perdendo gol incrível antes dos 10 minutos.

No duelo de melhor ataque (Corinthians) contra a melhor defesa (Cruzeiro), o setor de meio-campo foi ponto de desequilíbrio. 

Os cruzeirenses articularam boas jogadas por dentro, especialmente com o meia Jhosefer, que chegou a ter oportunidades no time principal, e a dobradinha na esquerda com Vitinho, meia com boa técnica que virou lateral, e o atacante Arthur, recuando para tabelar e disparar em diagonal.

O time corintiano, por sua vez, careceu de ideias na faixa central - Bidon foi quem mais se desdobrou e procurou participar - e insistiu com lances pelos lados.

A atuação ruim da equipe alvinegra ficou ainda mais evidente quando Arthur Rosa tentou cavar um pênalti e foi advertido com amarelo. Nas poucas vezes em que o Corinthians trabalhou a bola pelo meio, o time conseguiu pisar na área e incomodar o adversário, mas pecou nas finalizações.

O Corinthians voltou para o segundo tempo mais pilhado, marcando forte e brigando pela bola na frente. Apesar disso, a equipe alvinegra criou pouco.

O meia Pedrinho, artilheiro da time na Copinha, e Arhur Rosa, uma das esperanças de gol dos corintianos, mal tocaram na bola.

Mesmo com poucos espaços, o Cruzeiro assustou com finalizações perigosas e até balançou as redes com Tevis, jovem atacante com nome em homenagem ao ídolo argentino do Corinthians.

O árbitro Gabriel Henrique Meira Bispo errou e deixou o jogo seguir sem assinalar falta no goleiro Felipe Longo, marcando a infração quando os cruzeirenses comemoravam.

Duas substituições mudaram o panorama da partida. Machucado, o volante Henrique Silva, do Cruzeiro, precisou sair e o time perdeu combate no meio.

Pelo lado corintiano, a entrada de GH deu novo gás na frente, e o time alvinegro ficou mais insinuante, obrigando o goleiro adversário a trabalhar.

Os paulistas não chegaram a fazer pressão, mas preencheram o campo de ataque e, aos 39, o meia Kaike resolveu a partida em jogada individual, acertando um lindo chute de perna direita de fora da área.

O gol foi um balde de água fria para os cruzeirense, que mesmo com um a mais nos minutos finais, não conseguiu reagir.

Fonte: Estadão Conteúdo

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