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Piauí ultrapassa a marca de 97% de vacinação do rebanho contra a febre aftosa

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Por Adriana Magalhães

O Piauí vacinou 97,13% do rebanho de bovinos e bubalinos em 2023 e ultrapassou a meta estabelecida pelo Ministério de Agricultura e Pecuária, que é de 90%. O índice de vacinação alcançado pelo Estado é o maior desde 2015.

Os números foram apresentados pela Secretaria da Assistência Técnica e Defesa Agropecuária e a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (Adapi), na manhã desta quinta-feira (01).

Segundo a Adapi, 93 município vacinaram 100% do seu rebanho. Os municípios mais bem colocados no ranking são: Castelo do Piauí, Santa Cruz do Piauí e Altos.

Além disso, o Piauí vacinou 100% do seu rebanho de bubalino.

O Governo do Estado está preparando um dossiê que será encaminhado ao Ministério da Agricultura solicitando que o Piauí passe a integrar a zona livre de febre aftosa sem vacinação. Desde 1995 não há registra casos da doença.

Além do índice de vacinação, o Ministério exige que o estado faça o georreferenciamento de pelo menos 70% das propriedades criadoras de bovinos e bubalinos. Os produtores piauienses precisam, ainda, criar um fundo para indenizar os criadores em caso de emergência sanitária.

Segundo Simone Pereira, coordenadora do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa, o Piauí cumpre todos os requisitos para entrar para a zona livre da aftosa sem vacinação.

"Estamos muito otimistas quanto a esse pleito. Superamos os índices de vacinação exigidos pelo Ministério; 80% das propriedade rurais do estado já estão georeferenciadas e os produtores do nosso estado já criaram o fundo que garante a indenização de criadores que perderem o rebanho devido a emergências sanitárias. Por isso, estamos esperando uma resposta positiva", afirmou.

Foto: Renato Andrade/ Cidadeverde.com

Caso o Ministério da Agricultura e Pecuária retire o Piauí da zona livre de febre aftosa com vacinação e o estado passe a integrar a zona livre para a doença sem vacinação, a campanha de vacinação de 2024 será realizado sem abril e, será a última do estado.

"Se tudo correr como planejamos, anteciparmos a vacinação para abril e já encerramos em maio. Caso a resposta seja negativa continuaremos vacinando o rebanho piauiense e a campanha deste ano terá início em maio", explicou.

O secretário da Defesa Agropecuária e a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (Adapi), Fábio Abreu, elogiou o trabalho feito pelos técnicos da Adapi e, também, se mostrou confiante com o resultado alcançado pelo Estado.

Na região Nordeste somente os estados de Alagoas e Bahia são considerados livres da febre aftosa sem vacinação, mas existe a expectativa de que o Maranhão também passe a integrar esse grupo este ano, e esse é um ponto que preocupa a Adapi.

"O Maranhão está na iminência de ser área livre para a febre aftosa sem vacinação e nós não podemos ficar para trás, porque perderemos a capacidade de negociar nosso rebanho com os frigoríficos e produtores daquele estado", disse o secretário Fábio Abreu.

Além disso, o rebanho piauiense não pode transitar pelo Estado e participar de eventos do setor.

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