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Traficante usava emissora de rádio para tráfico no PI

O Superintendente da Polícia Federal no Piauí, Eriosvaldo Renovato Dias, em entrevista coletiva na tarde de hoje, afirmou que a quadrilha de traficantes de drogas presa na Operação Peçonha, em Parnaíba, era muito bem organizada e um dos criminosos possuia até rádio comunitária, no bairro Santa Luzia, em Parnaíba. A PF afirma que denunciará à Anatel e a mesma poderá ser fechada.
 
Eriosvaldo Renovato, Superintendente da PF no Piauí
 
O grupo criminoso era composto por homicidas, olheiros e pessoas responsáveis por repassar informações privilegiadas sobre o trabalho da polícia que poderia prejudicar os negócios do bando. De acordo com o superintendente as apreensões de drogas realizadas anteriormente ajudaram a estabelecer provas constituidas fundamentais para as prisões.
 
A operação Peçonha pode elucidar pelo menos dois homicídios ainda sem autoria difinida. Ao todo foram presas 16 pesssoas no Piauí, sendo que 14 das prisões foram efetuadas em Parnaíba e duas no municípios de Buritis. Antes da operação duas pessoas já foram detidas e faziam parte da quadrilha.
 
Ainda hoje também foi dado cumprimento ao mandado de prisão de três traficantes do Ceará. Mas ainda estão foragidos quatro indivíduos, dois no Piauí e um casal em São Paulo. "A organização tem um poder aquisitivo pequeno. Mais importante que as apreensões é tirar essas pessoas de cirulação, gentge que estava aterrorizando a cidade", afirmou Eriosvaldo Renovato. 
 
O perfil dos traficantes presos na operação Peçonha são jovens de 18 a 35 anos de idade, com exceção de duas senhoras, dentre elas a mãe do chefe do bando, mais conhecido como Zé Cobra.
A Operação Peçonha levou esse nome por analogia ao líder do grupo criminoso, Zé Cobra.
 
Flash de Nayara Felizardo
Redação de Iury Campelo
 
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