Cidadeverde.com

Quem mudou de lado será julgado pela população, diz Ciro Nogueira sobre ex-aliados

Imprimir

Em entrevista ao Jornal do Piauí nesta quinta-feira (22), o senador Ciro Nogueira (PP) criticou a adesão de ex-aliados a pré-candidatura de Fábio Novo (PT). Além do deputados Marden Menezes e Bárbara Soares, que trocaram de grupo mesmo ainda filiados ao PP, o parlamentar lamentou a aliança de Luciano Nunes (PSDB) com os petistas para a eleição na capital.

"Essas pessoas que mudaram de lado e que, me desculpe o Luciano, um grande amigo que eu tenho, jogaram foram também tudo que fizeram no passado, como aconteceu com a Bárbara, Marden que tomou uma decisão errada. Quem vai julgar isso é a população, quando eles disputarem mandato ou se vão disputar mandatos”, declarou o líder partidário.  

Apesar das inúmeras baixas em seu grupo político, Ciro Nogueira mantém otimismo em relação à pré-candidatura de Silvio Mendes (União Brasil). “A grande força dele não é articulação, esse diálogo que tem com conchavo político. A força dele é a população, a confiança que a população tem nele, como um grande gestor, principalmente nesse momento de desastre administrativo da cidade", disse. 

Para o senador, a ampla aliança do PT com antigos adversários pode até mesmo fortalecer Silvio Mendes para a disputa ao Palácio da Cidade. “Não tenho dúvidas [...] eleição se ganha com o povo, não é com apoio de conchavo e blocões. A população nem gosta desse tipo de situação. Quero ver como vai ficar o retrato na campanha dessas pessoas e como elas vão se explicar”, ressaltou. 

No Senado

Além das movimentações políticas em Teresina, Ciro Nogueira falou sobre a aprovação do projeto de lei que restringe a liberação de presos em feriados e datas comemorativas apenas para estudos. O senador entende que o benefício, apesar de positivo, tem contribuído para o aumento dos índices de criminalidade registrado pelo país ao longo dos últimos anos. 

“A saidinha, na essência, é uma coisa positiva. Você tentar integrar os presos novamente a sociedade e ao convívio familiar, mas, na prática, tem causado a volta de criminosos ruas, pessoas que vão cometer crimes e alguns desses nos chocaram. Hoje o grande problema do Brasil, no meu ponto de vista, é a questão da violência e da segurança, principalmente pela inércia desse atual governo”, pontuou.

Por fim, o piauiense afirmou que a medida é uma resposta a “falta de punibilidade no nosso país” e “a sensação de insegurança” da população que deve ser sancionada após aprovação na Câmara Federal. “É um direito do presidente vetar, ele foi eleito para isso e é um direito que ele tem, mas será mais uma demonstração que ele não quer combater crime no nosso país, que ele quer proteger bandido”, concluiu.

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais