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Especialistas reforçam cuidados indispensáveis para pacientes com dengue

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Foto: Freepik 

Segundo dados do Ministério de Saúde, nos primeiros meses do ano o Brasil registrou 1.538.183 casos prováveis de dengue. Até o momento, o país já atingiu 391 mortes pela doença. Os indicadores são altos e indicam alerta máximos à sociedade com relação ao combate e cuidados necessários aos pacientes diagnosticados com dengue. Após confirmada a infecção, o paciente precisa seguir rigorosamente as orientações da equipe clínica que atua diretamente nos cuidados. Neste cenário de aumento dos casos, profissionais da saúde atuam de maneira interligada, operacionalizando estratégias mais eficientes para garantir bem-estar e tratamentos eficientes.

Cabe salientar que a dengue é uma infecção viral que costuma causar nos pacientes febre alta, fadiga, mal-estar, perda de apetite, erupções cutâneas (manchas avermelhadas na pele) e dores nos músculos, atrás dos olhos, costas, no abdômen, de cabeça ou ossos. Segundo os profissionais da saúde, o aspecto mais relevante é ficar atento caso o paciente apresente sangramentos, já que isso pode indicar uma infecção mais grave. A biomédica Lícia Gonçalves explica que dependendo do quadro do paciente o mesmo pode ficar em casa ou ser internado. Além disso, é “recomendado à ingestão de bastante líquido para se manter hidratado, assim como manter-se em repouso. Analgésicos podem ser utilizados para reduzir a dor e o desconforto, mas apenas sob orientação médica”, reforça.

É fundamental estar atento aos sintomas. Caso não haja melhora, deve ser procurado apoio médico para realizar exames laboratoriais tendo, assim, a certeza do diagnóstico para medicar da melhor forma. O alerta redobra para pessoas que foram infectadas pela segunda vez, já que têm um risco maior de desenvolver a doença na forma mais grave. Exatamente por isso que a enfermeira Flávia Dayana da Silveira reitera a necessidade de manter repouso após diagnóstico e seguir as orientações precisamente. “Devem ficar atentos às complicações através dos sinais de alerta, como vômito persistente, dor abdominal intensa, sangramentos de mucosas, dor no fígado e queda de pressão”, orienta a também especialista em qualidade da assistência e segurança do paciente.

Biomedicina e Enfermagem atuam no cuidado com o paciente infectado

Na força tarefa impulsionada para o controle da dengue no país, inúmeras áreas médicas têm estreitado laços para garantir atendimentos mais ágeis e efetivos aos pacientes. A Biomedicina, por exemplo, pode atuar na realização de exames laboratoriais, como pesquisa de anticorpos ou na detecção direta do vírus da dengue. “Outros exames laboratoriais podem ser realizados para avaliar o estado geral de saúde do paciente, como o hemograma, marcadores da função hepáticas e provas de coagulação. Dessa forma, os exames podem nortear as condutas clínicas”, reforça a biomédica Lícia Gonçalves. Além disso, a Biomedicina pode atuar por meio da confecção dos boletins epidemiológicos para melhor investigação e estudo da doença em uma região, “o que auxilia o Governo na tomada de decisões importantes”.

Por sua vez, a Enfermagem realiza a educação em saúde para a população, informando a respeito dos cuidados referentes à prevenção de criatórios de mosquitos e, também, informando sobre os sinais clássicos da doença, que são os principais pontos de alerta que devem ser amplamente compreendidos pela população. “Sem contar que a nossa área de atuação ainda realiza notificação dos casos suspeitos, assim como orienta e prescreve a medicação de sintomáticos”, finaliza a enfermeira Flávia Dayana.

 

Da Redação 

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