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Dia do Filho: por que os pets estão sendo considerados filhos nos dias de hoje?

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Foto: Freepik

No cenário contemporâneo, observa-se uma mudança significativa nas dinâmicas familiares, especialmente no que diz respeito aos animais de estimação. O Dia do Filho, celebrado no dia 5 de abril, tem ganhado uma nova dimensão com a crescente tendência de considerar os pets como membros efetivos da família. Mas por que essa mudança de perspectiva?

Antes vistos apenas como animais de companhia, os pets passaram a ocupar um lugar especial nos lares modernos. O afeto e o vínculo emocional estabelecido entre humanos e animais têm se intensificado, levando muitas pessoas a tratarem seus pets não mais como simples animais, mas como filhos de quatro patas.

De acordo com Dorie Zattoni, médica veterinária, diversos fatores contribuem para essa mudança de paradigma. Em primeiro lugar, a diminuição do tamanho médio das famílias tem levado as pessoas a estabelecerem laços mais estreitos com seus pets, que muitas vezes preenchem o papel de companheiros constantes e confidentes.

Além disso, a compreensão crescente sobre o bem-estar animal tem levado os tutores a adotarem práticas mais humanizadas em relação aos cuidados com seus animais de estimação. Isso inclui alimentação adequada, atividades recreativas, cuidados veterinários regulares e até mesmo a inclusão dos pets em planos de saúde específicos.

“A tecnologia também desempenha um papel fundamental nessa mudança de mentalidade. Com o advento das redes sociais e a popularização de aplicativos voltados para pets, como serviços de delivery de alimentos, hospedagem e cuidados especializados, os tutores têm mais recursos e informações para proporcionar uma vida plena e feliz a seus animais de estimação”, explica.

No entanto, essa evolução na relação entre humanos e pets também levanta questões importantes, como a responsabilidade dos tutores em garantir o bem-estar físico e emocional dos animais, a necessidade de políticas públicas voltadas para a proteção animal e o debate sobre os limites dessa equiparação entre pets e filhos.

“O Dia do Filho, portanto, não se limita mais aos laços de sangue, mas abrange uma gama diversificada de relações familiares, incluindo aquelas construídas com amor, cuidado e respeito mútuo entre humanos e seus pets. Neste contexto, é fundamental refletir sobre o significado dessa nova dinâmica familiar e os desafios e responsabilidades que ela traz consigo”, finaliza a médica veterinária.

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