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Operação desarticula esquema milionário de fraude corporativa em lojas de departamento; prejuízo de R$ 4 mi

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A Polícia Civil do Piauí cumpre uma série de medidas cautelares, incluindo a prisão temporária, busca e apreensão e afastamento de sigilo de dados dirigidos a investigados em um complexo esquema de fraude corporativa contra empresas do setor varejista. A ação faz parte da Operação Parasitas, deflagrada nesta quarta-feira (15) no Piauí, Maranhão e Rio Grande do Norte.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SPP-PI), o inquérito policial revelou a emissão de notas fiscais frias e superfaturadas, e desvio de peças de veículos do setor de oficina, com prejuízos estimados em R$ 4 milhões. As investigações apontaram para a existência de uma associação criminosa entre ex-funcionários e fornecedores de peças e serviços automotivos.

“Hoje estamos deflagrando a Operação Parasitas. Essa investigação começou há oito meses, uma investigação complexa em que foi verificado que uma associação criminosa de ex-funcionários de uma empresa estava desviando valores dessa empresa através de notas fiscais fraudulentas, superfaturadas e também desvio de peças da oficina dessa empresa”, destacou o delegado Matheus Zanatta, superintendente de Operações Integradas da SSP-PI. 

 

 

As ordens judiciais foram cumpridas em diversos endereços residenciais e comerciais nas cidades de Teresina, Alto Longá, em Timon, no estado do Maranhão, e Jucurutu, no Rio Grande do Norte, visando desarticular toda a rede envolvida. Ao todo, foram expedidos 23 mandados de prisão temporária e a suspensão das atividades econômicas de empresas que, de acordo com os indícios, eram usadas para facilitar as práticas criminosas.

Investigações adicionais sugerem que esta organização criminosa pode ter lesado outras empresas, indicando um padrão de comportamento fraudulento que se estende além do caso inicialmente identificado.

Foi determinado ainda o bloqueio de contas bancárias e o sequestro de bens, incluindo veículos automotores dos investigados ou das pessoas jurídicas implicadas. As medidas, segundo a polícia, visam impedir a dissipação de patrimônio e garantir a reparação dos danos causados pela atividade ilícita.

Da Redação 

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