Por Paula Sampaio 

O grupo ligado ao Sindicato do Urbanitários do Piauí realizou uma protesto, na manhã desta quarta-feira (22), na Avenida Marechal Castelo Branco, em frente ao Centro de Convenções, onde ocorre uma reunião do G20 com delegações de 27 países. Os manifestantes reivindicam a suspensão da privatização do abastecimento de água e saneamento, que levará ao fim da estatal Águas e Esgotos do Piauí (Agespisa). 

O presidente do sindicado, Francisco Marques, pontuou que o objetivo é chamar a atenção para a posição contrária de setores da sociedade em relação à privatização. 

“Já foi consensado que o governador não vai demitir os empregados, vai fazer um PDV e aqueles que querem, ele vai manter, Esse não é o nosso principal problema. O nosso principal problema é saber que a água privatizada, ela é um fardo que aumenta absurdamente. E no Brasil, como aumentou na Europa, em alguns países da América do Sul, em 36 países que inclusive reestatizaram o seu sistema por causa do alto custo da tarifa e a piora da qualidade de serviço”, explicou.

Ele também justificou a escolha do momento para realização do protesto. 

“Vão estar muitas autoridades aqui, o próprio governador e aqui é um local que passa muita gente, a gente aproveitou o momento para fazer essa manifestação. Inclusive está saindo outros questionamentos aqui, que é a questão do meio ambiente, que também é uma política neoliberal, de você fazer um afrouxamento da questão ambiental”, disse.