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Heráclito: Base não tem candidatos com a mesma popularidade de W.Dias

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O senador Heráclito Fortes (DEM) afirmou, em entrevista ao Jornal do Piauí, que o único nome forte da chapa da base para as eleições 2010 é o do governador Wellington Dias. Para o parlamentar, os aliados do PT não apresentam nomes com bom desempenho nas pesquisas e adversários do atual governo devem sair da própria base que anda insatisfeita com o não cumprimento de promessas do último pleito.

“Os nomes da base do governo não passam de um dígito. Já os nomes pela oposição estão bem situados. Você vê uma boa performance individual do governador ao senado, mas uma chapa ‘descompensada’ em popularidade tem derrota nas eleições”, avalia o Heráclito. Segundo ele, o índice elevado de intenção para Wellington Dias e baixo para os demais pré-candidatos, pode ser desastroso nas urnas. “Não adianta o governador ter 53% das intenções e o companheiro passar de um dígito. É como um avião que anda com um motor só. Ele pode chegar no destino, mas se arrastando. O natural é não chegar; ou ele pousa forçado ou se espatifa no chão”, compara.

Fortes declarou ainda que a atual gestão fez inúmeras promessas durante as eleições municipais e não as cumpriu, causando insatisfação dos prefeitos. “O PT usou e abusou de dinheiro publico nas eleições municipais. Governo saía prometendo escola, açude, estrada sem cautela; anunciava obras. Estava numa clara troca de interesses. Após eleição as cidades foram esquecidas”, garante o senador.

De acordo com o parlamentar há uma insatisfação nascente no cerne do governo que pode gerar o nome de oposição ao Karnak nas eleições 2010. “Os insatisfeitos vão procurar rumo. Não é traição é sobrevivência”, prevê.


Caso Emgerpi
Heráclito Fortes afirmou que pela primeira vez o governador Wellington Dias “colocou a razão pra funcionar reconheceu a culpa e tomou uma atitude”, referindo-se à demissão da presidente da Emgerpi, Lucile Moura do cargo após acusações de desvio de dinheiro e irregularidade em obras. O parlamentar também elogiou a Polícia Federal e quer que o cerco feito ao pivô das acusações, Jaylles Fenelon, seja investigado a fundo.

Brasília
Sobre o caso dos atos secretos no Senado, o parlamentar diz que não pode se manifestar, mas afirma que o presidente da Casa, José Sarney está sendo vítima do “conjunto da obra”. “Estas denúncias acontecem desde a primeira administração. Na nossa gestão estamos acabando com horas extras, excesso de terceirizados, com funcionários forçados e atos secretos”. Segundo Fortes, todas as acusações contra Sarney não passam de um ato político.
 
Carlos Lustosa Filho
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