O apresentador Fernando Rocha, de 48 anos, revelou em seu perfil no Instagram, nesta quinta-feira (27), que recebeu um diagnóstico de herpes-zóster e está tendo "uma dor muito grande, como se fosse uma espada fincando na parte da costela”.
“Se você já teve catapora, tem mais de 40, 45 anos, você pode ter herpes-zóster. É uma doença que acontece também com relação à baixa imunidade e fatores emocionais. Esse vírus da catapora, chamado varicela-zóster, fica armazenado no corpo, esperando uma janela de oportunidade”, relatou o apresentador em seu depoimento.
O vírus causador da doença, varicela-zoster, está presente em 95% das pessoas, segundo a Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, e pode ficar latente por toda a vida.
A doença, também conhecida como cobreiro, se manifesta na pele, com erupções e bolhas, especialmente no pescoço, nas costas, no tórax e no abdômen que duram de duas a quatro semanas.
Sua manifestação acontece em razão de sistema imunológico comprometido, doenças crônicas ou transplantes. O avanço da idade também pode ser um fator, já que, a partir dos 50 anos, o sistema imunológico perde força, além de fatores emocionais, como disse Fernando.
Outros sintomas da herpes-zóster incluem mal-estar, sensibilidade à luz, dor de cabeça e febre.
É possível prevenir?
A única forma de prevenir a doença é a vacina, que está disponível apenas na rede particular de saúde. Existem dois tipos de imunizante. O Zostavax, feito com uma versão ativa, mas enfraquecida, do vírus, com eficácia de 51% contra a doença. Mais recentemente foi aprovada a Shingrix, que não tem contém o vírus ativo, e tem eficácia de 91%.
Há outras duas diferenças entre elas: a administração das doses e o preço. Enquanto a primeira é feita com dose única e custa R$ 550, a segunda tem preço médio de R$ 843 por dose, sendo R$ 1.686 o valor do esquema completo, con duas doses.
“Meu depoimento é só para dizer o seguinte: tem vacina para herpes-zóster. A vacina é oferecida só na rede particular, custa caro. Mas a dor dessa doença é muito grande”, ressaltou o apresentador.
Como diagnosticar e tratar?
Para diagnosticar a doença é necessário ficar atento aos sintomas na maioria dos casos, exceto quando há necessidade de diagnóstico diferencial de outras infecções cutâneas, como impetigo, em casos graves, segundo o Ministério da Saúde.
O apresentador ainda não sabe as causas da doença, mas já está sendo medicado e tomando remédios antivirais, segundo ele. O tratamento quando a doença não apresenta riscos à vida do paciente é apenas dos sintomas. A pasta da Saúde indica antitérmico, analgésico não salicilato e, para atenuar o prurido (coceira), anti-histamínico (antialérgico) sistêmico. Nos casos em que há indicação médica, é necessária a administração do antiviral aciclovir, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).
Além disso, é recomendado, segundo o Ministério, higiene da pele com água e sabonete, com o adequado corte das unhas.
Fonte: SBT News
