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Sem prisões, família pede elucidação do caso de estudante morto com cinco tiros em escola

Por Graciane Araújo

Foto: Reprodução/ Internet

Oito meses após o assassinato de Marcos Vinícius da Costa Barros, de 17 anos, a família ainda busca respostas. O estudante foi morto com cinco tiros dentro de uma escola pública, no conjunto Santa Bárbara, zona Leste de Teresina. Até o momento, um adolescente foi apreendido, mas solto pela Justiça. A motivação do crime ainda é desconhecida. Familiares cobram a elucidação do homicídio e prisão dos envolvidos. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pela investigação, afirma que há diligências em andamento e que o caso é complexo.

Foto: Renato Andrade/ Cidadeverde.com

"Até hoje não tive resposta! nunca me disseram o que aconteceu e tô precisando que seja feita Justiça. Está demorando muito, estou adoecendo. Já fomos chamados no DHPP, mas precisamos de uma resposta. Já se passaram oito meses! queremos saber o porquê fizeram essa maldade e crueldade com meu filho. Ele não tinha envolvimento com nada de errado", desabafa Maria das Graças, mãe de Marcos Vinícius. 

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O estudante não tinha antecedentes criminais. Para a família, ele era um menino do bem e cheio de sonhos. 

"Era um menino muito bom, educado, respeitador, trabalhador. Todo mundo gostava dele. Ele ia fazer 18 anos agora em 2024, queria comprar uma moto para trabalhar e aumentar o quarto. Era um menino sorridente e sorria até pra quem era gente do mal. Todo mundo ficou muito chocado e queremos uma resposta. Uma resposta vai dar mais um consolo pra gente", disse a mãe. 

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À TV Cidade Verde, o delegado Divanilson Sena, responsável pelo inquérito policial, diz que há diligências em andamento. Ele se referiu ao caso como complexo, mas disse que será dada uma resposta nos próximos dias. O assassinato tem como contexto a briga entre facções criminosas. Marcos Vinicius morava em uma área dominada por um determinado grupo criminoso e estudava em uma região sob comando do grupo rival. 

O adolescente suspeito de envolvimento no caso ficou apreendido por 45 dias, prazo de internação previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A defesa dele chegou a acionar o Tribunal de Justiça do Piauí. O DHPP trabalha ainda com nomes de outros suspeitos. 

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