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O que se sabe até agora sobre o atentado a tiros contra Trump

Por Sbt News

A rajada de disparos que atingiu o ex-presidente Donald Trump feriu mais duas pessoas e matou outra, no atentado a tiros contra o republicano, em um comício na Pensilvânia, no último sábado (13). Na história dos Estados Unidos, quatro presidentes foram assassinados: Abraham Lincoln (1865), James Garfield (1881), William McKinley (1901) e John Kennedy (1963).

O próximo passo da investigação policial busca descobrir como o atirador conseguiu subir armado em um telhado a menos de 150 metros de distância de Trump.

Veja o que se sabe até agora

Quem era o atirador e onde ele estava?

Autoridades policiais identificaram Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, como o atirador que estava em uma posição elevada no local do comício, a exatos 149 metros de Trump.

Ele estava armado com um fuzil AR-15 e foi para o evento com explosivos no carro. Thomas não tem antecedentes criminais e não realizou nenhuma postagem ameaçadora nas redes sociais. O FBI acredita que ele agiu sozinho e o tiroteio está, neste momento, sendo investigado como um ato de terrorismo doméstico.

Thomas, apesar de estar registrado como eleitor republicano pelo Condado de Allegheny, realizou doações para o Progressive Turnout Project, uma plataforma que financia candidaturas democratas. O suspeito foi morto por um sniper do Serviço Secreto após o início dos disparos.

Ato heróico e dois feridos

O governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, identificou a pessoa que morreu com os disparos de Thomas. Corey Comperatore, de 50 anos, era bombeiro e protegeu as filhas após se jogar na direção dos disparos.

"Eu acabei de falar com a esposa e as duas filhas de Corey. Ele era um pai de meninas. Um bombeiro. Corey ia à igreja todos os domingos. Corey amava a sua comunidade. Especialmente, Corey amava a sua família", afirmou Shapiro.

Os outros dois homens que se feriram foram David Dutch, 57 anos, e James Copenhaver, 74. Dutch teve que passar cirurgias após sofrer ferimentos no fígado e no peito. Ambos permanecem hospitalizados, em condições estáveis de saúde.

Biden

Nesse domingo (14), Biden voltou a se pronunciar e afirmou que as paixões políticas podem ser intensas, mas nunca "devemos cair na violência".

"A discordância é inevitável na democracia americana. Mas a política nunca deve ser um campo de batalha literal e, Deus nos livre, um campo de matança. A política deve ser uma arena para debates pacífico para buscar Justiça, para tomar decisões guiadas. Defendemos uma América não de extremismo e fúria, mas de decência e graça", disse Biden.

Trump

Na primeira entrevista após os disparos, Donald Trump enalteceu o Serviço Secreto americano e comentou a sobrevivência ao atentado.

"Eu não deveria estar aqui, era pra eu estar morto [...] Eles mataram ele [o atirador Thomas Matthew Crooks, de 20 anos] com um tiro bem entre os olhos. Fizeram [o Serviço Secreto] um trabalho fantástico. Foi algo surreal para todos nós", disse Trump.

O ex-presidente conversou com dois jornalistas durante viagem no próprio avião privado rumo à cidade de Milwaukee, onde começará a Convenção Nacional do Partido Republicano.

Convenção Nacional do Partido Republicano

Na noite desse domingo, Trump chegou a Milwaukee, em Wisconsin, onde vai participar da Convenção.

O evento será realizado entre segunda e quinta-feira (15 e 18) e oficializará a candidatura do republicano como candidato presidencial do partido.

Há expectativa de que mais de 50 mil pessoas participem do evento. A projeção é que Trump discurse na quarta (17) ou quinta (18), anunciando seu companheiro de chapa.

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