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Prostituta de escândalo com Berlusconi é chamada de 'primeira-dama da Itália'

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Foto: L´Espresso
 
Na madrugada de hoje, Paris ganhou um novo brilho e a maior agitação dos últimos verões europeus.

Lotou a discoteca Globo, a mais badalada da “Cidade Luz”. E a guarda municipal teve trabalho para conter a multidão que, com ingresso esgotado, desejava participar da festa “I Love Silvio”.

Para ingressar na festa da discoteca Globo tinha de usar uma máscara de Sílvio Berlusconi. Os ingressos estavam esgotados desde quarta-feira.

Os que ficaram foram tiveram uma “colher de chá”, ou seja, a chegada triunfal de Patrizia D´Addario, que, graças ao premier Silvio Berlusconi, tornou-se a “escorte” mais famosa do mundo. Milhares de fotos seguraram D´Addario na calçada da Globo, e não faltaram pedidos, de coleguinhas conhecidas da noite parisiense, para que se deslocasse para o Arco do Triunfo.

D´Addario chegou na garupa de uma motocicleta de infintas cilindradas e tamanho de automóvel.

Ela usava um vestido negro transparente. Como lhe pedira Berlusconi, ao acertar o michê para uma noite de sexo no palazzo Grazioli, que é residência oficial do premier italiano em Roma.

Os organizadores da festa, conseguiram manter erguida uma faixa, sempre a acompanhar D´Addario e de modo a  não sair das objetivas, com a seguinte frase:   “Voilà la première-dame d’Italie”.

A festa na discoteca Globo inaugurou a “turné” européia de D´Addario, com agenda lotada para eventos e programas de televisão.

Trata-se da sua primeira aparição pública, despois de dois meses de manchetes em todos os jornais do planeta e em face do macarrônico “escândalo Berlusconi”.

Em entrevista, ela disse ter se tornado “escorte” depois do suicídio do pai, por causa de dívidas.

PANO RÁPIDO

No palazzo Grazioli, corria hoje a “maldosa” notícia de que Berlusconi estava insone por causa do efeito D´Addario.

Numa correta chave de leitura, o “veneno” referia-se à revista católica “Avvenire”, controlado pelos bispos ligados ao Vaticano .

Um clérigo, em artigo com chamada de capano Avvenire, desancou o premier Berlusconi e cobrou da Igreja uma censura pelo comportamento devasso do premier, que se apresenta como católico e como um defensor, no governo laico, dos valores da sua fé.

Ontem, em entrevista publicada em todos os jornais italianos e destacada no espanhol El Pais, o papa Ratzinger, como não quer nada, revelou que não deixa de ler nunca o “Avvenire”.

Com popularidade em queda, especialmente pela indignação dos “carolas” e dos católicos, Berlusconi já pode contabilizar a “aventura” D´Addario como o “programa” mais caro que pagou na vida.
 
Fonte: Terra
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