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Prefeito comparece a CPI da Pedofilia em Brasília

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Geraldo Mineiro

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia, senador Magno Malta (PR-ES), abriu há pouco a audiência pública que ouvirá Geraldo Eustáquio Machado - conhecido como Geraldo Mineiro -, prefeito de Sebastião Barros, no Piauí.
 
O prefeito não compareceu à audiência marcada pela CPI em 16 de julho, naquele estado. Na ocasião, ele encaminhou, por meio de seu advogado, um atestado médico para justificar a ausência.
 
Geraldo Mineiro é acusado de assediar uma menina de oito anos, filha do presidente da Câmara Municipal de Corrente, e também de abuso da filha do presidente da Câmara Municipal de Sebastião Barros, de 10 anos. Ambos os municípios estão localizados no Piauí.
 
A reunião está sendo realizada na sala 6 da Ala Nilo Coelho, no Senado.

 
Atualizada às 11h30min
 
O prefeito de Sebastião Barros-PI, Geraldo Eustáquio Machado, o Geraldo Mineiro (PT), depõe nesta manhã na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia no Senado Federal. O gestor é acusado de abusar de uma criança de 8 anos.

Em julho, os senadores que fazem parte da CPI, estiveram em Corrente-PI (874 quilômetros ao sul da capital), ouvindo os envolvidos no caso, mas como o prefeito estava em tratamento médico em Teresina, não pode comparecer. Por isso, teve seu depoimento marcado para Brasília.

A garota é filha do presidente da Câmara de Corrente, Raimundo Augusto Vieira, o Gutão. Ela tem apenas oito anos e é portadora de leucemia. Durante a estada dos senadores no Piauí, o pai e a mãe da criança foram ouvidos.

O depoimento iniciou às 10h30 e ainda não previsão para terminar. A CPI que começou em março, tem previsão para terminar no final de setembro.
 
Comissão liderada pelo senador Magno Malta foi à Corrente,
mas prefeito não compareceu à audiência.
 
Combate à pedofilia pela Internet:

O combate à Pedofilia recebeu nesta quarta-feira (5) um novo impulso com a assinatura de um Termo de Mútua Cooperação para prevenir e combater a compra e venda de pornografia infantil na internet.

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Pedofilia, a Associação Brasileira de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), o Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais de Justiça (CNPG), a ONG Safernet, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal assinaram o acordo, formando o que chamaram de "coalizão financeira". 

A partir do acordo, as 40 empresas representadas pela Abecs, entidade que procurou a CPI voluntariamente, (como Visa do Brasil Empreendimentos, Redecard S.A., e Caixa Econômica Federal, entre outras), se comprometem a desenvolver mecanismos e ferramentas para bloquear operações financeiras ilegais de compra e venda de imagens e vídeos contendo cenas de sexo e pornografia envolvendo meninos e meninas. A maioria dos sites está hospedada em países da Ásia, além de outros do leste europeu, chamados de "paraísos cibernéticos".


Caroline Oliveira
[email protected]

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