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Polícia notifica 19 carvoarias no sul do PI

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Uma operação da Companhia de Policiamento Ambiental (Cipama) juntamente com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Semar) notificaram 19 proprietários de carvoarias clandestinas em Jardim do Mulato (a 141 km ao Sul de Teresina). As carvoarias foram descobertas através de denúncias dos próprios moradores, que se incomodavam com a fumaça.

A população também denunciou uma grande área desmatada na mesma região das carvoarias. “Na área desmatada pode-se perceber o corte inclusive de grandes árvores, que são protegidas de corte por um Decreto Estadual, por serem árvores de grande porte e nativas do Piauí, como a Faveira e o Pau D’Arco. Os responsáveis foram notificados”, explicou o tenente Leonardo Müller, da Cipama, que participou da operação.
 
Foto ilustrativa

Segundo o oficial PM, além das carvoarias, em São Gonçalo do Piauí (a 126 km da capital), foram notificadas uma casa de construção e uma serraria que vendiam madeira de árvores sem o DOF – Documento de Origem Florestal. A madeira foi toda apreendida, os proprietários foram notificados e têm 20 dias para apresentarem suas defesas.

O tenente não soube informar o tamanho da área desmatada, porque ainda está sendo calculada pelos técnicos da Semar, assim o peso da madeira apreendida.

Ele disse ainda que todos os responsáveis pelas carvoarias têm também 20 dias para tentar legalizar suas carvoarias, caso isso não aconteça elas serão destruídas.

A operação durou dois dias. Os fiscais da Semar e policiais do Cipama retornarão à região assim que o prazo encerrar. “Estamos realizando operações como esta em todo o Estado. Seja através de denúncias ou até mesmo por ofício, o importante é estarmos atentos a exploração ilegal do Meio Ambiente”, destacou o tenente Muller.

Educação Ambiental

Ele disse ainda que a maioria das notificações é dada a pessoas simples, camponeses que sequer conhece as regras ambientais, por isso, há também um trabalho de educação ambiental durante as operações.

“Eles fazem as carvoarias como fonte de renda, mas precisam saber que devem ser legalizadas, cumprirem algumas regras e é isso que explicamos para eles, tendo também o trabalho de educá-los ambientalmente”, finalizou.

 

Caroline Oliveira
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