Fotos: Semcom
Por ser a capital, Teresina sempre teve vocação para receber os filhos do interior do Piauí, que vêm em busca de educação e trabalho. Isso começou há muito tempo, principalmente com o desenvolvimento do Liceu Piauiense e da Universidade Federal do Piauí. Os filhos saíam muito cedo do seio de suas famílias nas cidades do interior para virem estudar.
Foi assim que se formou uma legião de intelectuais, médicos, advogados, engenheiros, professores, e tantos outros profissionais que ajudaram e ainda ajudam a desenvolver o Estado.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quando Teresina tinha 68 anos, ou seja, em 1940, possuía 67.641 habitantes, subindo para 779.939 habitantes em 2007.
De acordo com o último censo demográfico, realizado em 2000, 87% da população que vive na capital nasceu no Piauí e abriga 53.530 maranhenses, 18.025 cearenses e 4.435 paulistanos, que são os maiores contribuintes para o incremento.
A população de Teresina também está envelhecendo, seguindo a tendência nacional. Os números do IBGE mostram que, entre 2000 e 2007, a população idosa cresceu 4,55%, passando de 44.436 para 57.901.
Foram essas pessoas que vieram do interior, que formaram o corpo de profissionais que ajudam a desenvolver a capital, que também estão envelhecendo. O futuro é colher os frutos dos incentivos nos campos da educação e saúde, principalmente, que transformaram a capital em cidade de referência nessas áreas.
Leilane Nunes
[email protected]
