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Dias pagará salários do governo Guilherme Melo

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O governador Wellington Dias esteve no início da noite desta segunda-feira (17) em audiência com o presidente da CUT, Manoel Rodrigues, acompanhado de várias lideranças sindicais da saúde e educação, dentre outras. O encontro foi proposto pelo deputado estadual João de Deus (PT) que contou com o acompanhamento dos secretários Antônio José Medeiros (Educação ) e Regina Sousa (Administração). Na ocasião, os sindicalistas reiteraram pleitos  de servidores públicos do estado, alguns deles, já próximos de 15 anos sem solução.
 
Em uma destas solicitações, o grupo tratou da atualização do salário-família e, sobre isso, o governador acertou uma a atualização de cadastro, pedindo ao funcionalismo o apoio nesta tarefa, comprometendo-se remeter à Assembléia Legislativa o pedido de autorização para esta atualização, seguindo as regras do Governo Federal e trabalhando condições para que o orçamento a ser votado em 2010 estabeleça a previsão do salário família pago de forma corrigida.
 

Outro ponto importante da reunião diz respeito aos salários que o governo Guilherme Melo (1994/1995) não pagou aos servidores piauienses durante sua curta gestão. “Trata-se de um valor elevado e estamos fazendo uma atualização com base da folha de pagamento de dezembro e de décimo terceiro daquele período em que o governo de então e o governo seguinte 'esqueceu' esta folha, começando a pagar os servidores a partir de janeiro e isso realmente não foi pago ao longo deste tempo”, admitiu Wellington Dias.

Em face disto, o governador manifestou interesse de regularizar a situação, adiantando que a forma compatível à realidade econômica e financeira do erário público é o parcelamento.

Pelos dados colocados, estimou-se na reunião o valor de R$60 milhões com base na folha bruta, precisando, entretanto, que o governo atualize a conta deixada para trás. Para tanto, a secretária de adminsitração, Regina Sousa, já está debruçada sobre a demanda.

Wellington explicou aos sindicalistas que o Estado tem um limite de R$ 5 milhões para despesas novas, considerando que, anualmente, os cofres públicos registram crescimentos de despesas relacionadas a reajustes, planos de carreiras, promoções, concursados e outros fatores de impacto.

“Enfim, há um teto porque, senão, O estado não apenas deixa de cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal, como também, fica impedido pela falta de capacidade financeira. Em face disso, vamos elaborar e enviar uma mensagem à Assembléia Legislativa ainda neste ano que proponha constar no orçamento para que, a partir de janeiro de 2010, a gente possa estar atualizando este valor de forma parcelada, honrando com os servidores o pagamento de um débito que ficou conhecido como “Folha do Governo Guilherme Melo”, finalizou o governador.
 
 

 

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