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Meton Filho admite prorrogar pernamência de Nilsinho no Piauí

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Nayara Felizardo/Cidadeverde.com
 
Em entrevista no Jornal do Piauí desta quarta-feira (19), o promotor de Justiça José Meton Filho afirmou que o tempo de permanência dado pela Justiça do Ceará para o julgamento de Nilson Reis Feitosa no Piauí não será problema. Ele afirmou que o acusado de matar a estudante de Medicina Tallyne Teles, em março deste ano, poderá ter sua permanência no Estado de 30 dias ampliada.
 

 
"Esses 30 dias determinado pela Justiça do Ceará estão aí como prazo inicial. Não há motivo para não ser estendido", disse Meton Filho, lembrando que não há prejuízo para a condenação de Nilsinho no Ceará, pois cada dia preso no Piauí também é contabilizado. No entanto, a prorrogação só será analisada nos últimos dias do prazo, quando o processo de julgamento já estiver em andamento.
 
A dúvida quanto ao prazo surgiu depois da defesa de Nilsinho alegar que 30 dias não seria prazo suficiente para ouvir testemunhas e envolvidos no caso, e ainda assim julgar o acusado.
 
Meton Filho aguarda até sexta-feira mais um processo contra o acusado, desta vez no município de Piripiri. O juiz Francisco João Damasceno já se comprometeu em enviar carta precatória para citar Nilson por outro assalto. Ele pode responder por sete crimes no Piauí, incluindo um estupro em 2008. E a quantidade e gravidade de processos é outro fator que faz o promotor ter a certeza de que a Justiça do Ceará prorrogará o prazo se necessário.
 
Tese descartada
A respeito de comentários da semana passada de que a defesa poderia alegar insanidade mental de Nilson Reis Feitosa, Meton Filho não acredita que isso vá acontecer. Ele lembrou que Nilsinho já tem condenação transitada e julgada no Ceará, o que mostra que ele é responsável por seus atos. Além disso, a defesa deve apresentar tese negando autoria do crime, o que atesta que o acusado sabe o que fez e o que não fez.
 
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