O ex-ministro Ciro Gomes (PSB) disse em Teresina que está fazendo campanha contra a marca francesa “Louis Vuitton”. Para ele, a bolsa, que é uma das mais caras do mundo, é “cafona” e representa a segregação social. Ciro Gomes participou de congresso médico e está hoje em Parnaíba, no litoral piauiense.

 

“A bolsa Louis Vuitton é “cafona”. Perdão se alguém não saiba da minha campanha contra ela e, eventualmente, esteja carregando uma (bolsa) aqui (no congresso médico). Mas, a bolsa Louis Vuitton é apenas uma bolsa. Só que ela é tão cara, exorbitantemente, que ela tem um sentido: destacar a senhora ou a moça que pode portá-la para fazer uma referência de êxodo social”, disse na palestra de abertura do Congresso Médico do Piauí.

Na palestra sobre “Economia e saúde”, Ciro Gomes disse ainda que tudo acontece ao seu tempo e que atualmente é um homem “maduro” e que já deu “muitos murros em ponta de faca”.

 

“Não é valente quem dar murros em ponta de faca.É temerário. Eu já dei muitos murros em ponta de faca. Todas às vezes a minha mão furou. Agora estou mais maduro”.

Para Ciro, a miséria não gera violência e citou exemplo da cidade de Salitre, no Ceará, com menor renda percapita e passa dois anos sem registro de um único homicídio. Ele disse que o Brasil tem o 4º maior juro do planeta e afirmou que o “Piauí vai explodir de riqueza” com os investimentos nos Cerrados.

 

O ex-ministro falou sobre os “preconceitos ideológicos” de mercado, polícia, juros, economia e disse que o câmbio  rege tudo. Ele disse ainda que ir a Miami é mais barato do que ir ao Delta do Piauí. Segundo ele, é uma pena, pois o Delta é “muito mais bonito” e ainda fez propaganda do Ceará. “Depois do Delta, ele por ir até Jeriguaguara”.

Ciro defendeu uma política de desenvolvimento com “começo, meio e fim” para o Brasil, e que é preciso investimento em tecnologia e capital humano para ter um País mais produtivo.