O presidente do Sintuespi - Sindicato dos Trabalhadores da Uespi, Marcilio Costa, afirma que a denúncia sofrida por ele é mais uma retaliação por parte da reitora da Universidade Estadual do Piauí, Valéria Madeira.
O sindicalista diz que não é a primeira tentativa da reitora em coibir a atuação do sindicato. “Ela já tentou de tudo, retirando direitos dos diretores sindicais, já abriu processo de sindicância contra mim, e agora chega ao absurdo de prestar queixa na delegacia de polícia”, acusa Marcilio.
Para ele, Valéria Madeira mentiu nas acusações feitas à polícia. “Ela assinou a queixa como professora da universidade, afirmando estar sofrendo constrangimento em seu local de trabalho, ou seja, a sala de aula; mas há anos ela não exerce atividades docentes. Se Valéria é a gestora maior da Uespi, de quem estaria sofrendo constrangimento? Dos pró-reitores e assessores diretos, seus subalternos, que são os únicos que a vêem diariamente?”, se defende o sindicalista.
“Ora, quem não existe é o procurador jurídico; a Uespi não tem procurador jurídico, porque jamais fez concurso para o cargo, que é algo que defendemos, e a Reitora não se interessa em cumprir.
O Honório é um professor do curso de direito, que ganhou a chefia da Procuradoria Jurídica de presente, por sua ligação familiar com pessoas do alto escalão do governo petista”, denuncia o presidente.