A defesa já apresentou seus argumentos para inocentar Nilson Reis Feitosa, o Nilsinho, no julgamento que deve acontecer em setembro sobre a morte da estudante de Medicina Tallyne Teles. Os documentos serão repassados à juíza Valdênia Marques Moura Sá, que cuida do caso, até a manhã desta quinta-feira. Ela deverá definir quando o preso será julgado em Teresina por este e outros crimes cometidos no Estado. Para alegar inocência, os defensores do réu vão buscar confrontar dados da perícia.
Defesa alega que Nilsinho não estava no local do crime
Segundo o promotor José Meton Filho, a defesa alegou dois pontos. Primeiro, os advogados defendem que o caso deve ser julgado em Buriti dos Lopes, região norte do Estado, onde o corpo foi achado com dois tiros na cabeça no início do último março. "Essa alegação não traz nenhuma mudança na situação do Nilson. Nós entendemos que a competência é daqui de Teresina dados os crimes cometidos, que não é só o caso da Tallyne", disse Meton Filho.
Tratando da defesa em si, os advogados alegam inocência de Nilson Feitosa, e tentará provar que ele não estava no local. Além disso, foram solicitados vários pedidos de prova, maioria de cunho pericial. Caso a juíza concorde, os dados deverão ser analisados pelos peritos com o prazo mínimo de 10 dias antes do julgamento.
De acordo com Meton Filho, caberá à juíza decidir se a vara de Teresina é competente para julgar o caso. Se sim, deverá marcar data do julgamento. Vale lembrar que Nilsinho ainda deve ser julgado por outros três crimes, inclusive um estupro em 2008 ocorrido na zona sul da capital.