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Casa da Cultura recebe teatro de bonecos nesta quinta

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A parceria entre a Casa da Cultura e o Sesc – Serviço Social do Comércio- resultou em mais um presente para o público teresinense. Nesta quinta-feira, dia 27, às 19h, será apresentado gratuitamente o espetáculo de bonecos Coração de Menino, do grupo Os Tawera. A presentação será realizada no pátio da Casa da Cultura, que é mantida pela Prefeitura de Teresina, por meio da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves.
 


A apresentação contempla o projeto Sesc Amazônia das Artes, que viabiliza a circulação de espetáculos de teatro, dança, shows musicais e exposições originais da Amazônia.

Nesta apresentação será mostrado um pouco da cultura brasileira, usando como meio, a historia dos grandes palhaços de circo, analisando a maneira como as culturas tradicionais são esquecidas com os novos modismos da tecnologia e maneira de viver dos povos atuais. É, ao mesmo tempo, fonte de pesquisa e reflexão sobre fases da cultura e da historia do teatro e do circo brasileiro.

Começou ser apresentado em 1991 em Goiânia com Wertem Tawera fazendo o Tebinha e hoje é interpretado por Taiom Tawera, ator e acadêmico de artes cênicas que na época tinha três anos de idade. O espetáculo acontece no quarto de Vô Mundico, um ex-palhaço de circo que vive com suas lembranças na casa de sua filha. Ao ver seu netinho, Tebas Grego, chorando por não ganhar um navio de controle remoto, o velho começa a contar sua historia e a de tantos outros palhaços de circo do Brasil.
 

Na sua historia, vai apresentando onze bonecos que eram utilizados em suas apresentações: Bumba, um ventríloquo que o acompanhou pelo país; Fobinha;Pestana; Dulôbo; Cordeiro; Assum Preto; o palhaço “SÔ”- homenagem em especial a Benjamim de Oliveira e a todos os palhaços-; e o Vovô Totoió, que é ele mesmo.

Tebas Grego, sempre irritado por ser chamado de Tebinha, e que é a extensão da platéia se encanta. Enfim, o velho dorme e o seu neto pega a fantasia do palhaço e começa imitar o numero que Mundico apresentou como Raio de Sol, dando continuidade ao trabalho do velho palhaço que “dorme” o sono tranqüilo e profundo, sabendo que sua arte será como nossas historias passadas de pai para filho como foi a sina de tantos palhaços de circo do Brasil.
Da Redação
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