O delegado Osino Queiroz, titular da delegacia de Corrente, informou ao Cidadeverde.com que objetos encontrados no porta malas do carro do professor e advogado Arnaldo Alves Messias, de 35 anos, levam a crer que ele teria premeditado o crime contra a professora Adriana Macedo Borges dos Santos, 24 anos, assassinada por ele, na tarde de ontem(08).

O delegado também trabalha com a hipótese de Arnaldo ter sido ajudado por uma terceira pessoa, já que ontem não houve aula no Instituto Batista Correntino, onde funciona a Faculdade do Cerrado Piauiense, no qual os dois lecionavam.

“A motocicleta Biz e o celular da vítima desapareceram, isso cogita a possibilidade de que alguém tenha facilitado o encontro, já que não havia aula na instituição”, acrescentou Osino Queiroz.

As três primeiras pessoas que chegaram ao local após o crime, dois funcionários do Instituto e um da Faculdade, foram ouvidos nesta manhã. “Estamos checando tudo para tentar descobrir quem é essa terceira pessoa. Ainda não temos suspeitos”, destacou Osino Queiroz.

O delegado também acredita que o professor não queria cometer o crime na faculdade. “Ele supostamente a levaria para outro local para praticar o ato com mais calma”.

Os dois professores namoraram durante quatro anos e há cerca de dois meses teriam terminado o relacionamento. Ele não teria aceitado o fim do relacionamento.

Ameaças pelo celular

O delegado disse que só com a recuperação do celular da vítima vai poder confirmar se houve as ameaças, mas está checando, já que o celular dele foi apreendido, junto com a arma.

Caroline Oliveira
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