Em entrevista no Jornal do Piauí desta quarta-feira (9), o deputado estadual Edson Ferreira, um dos poucos líderes do Democratas que permanecem na oposição, defendeu a tese de que a candidatura do prefeito de Teresina, Sílvio Mendes, se tornará irreversível para concorrer contra o nome a ser lançado pela base aliada da situação. Ele acredita que a disputa ficará polarizada entre apenas dois candidatos.
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Edson Ferreira lembrou que o prefeito da capital é o único opositor do Governo lembrado na disputa para Estado. "A oposição precisa de um nome. Acho que a candidatura do Sílvio está caminhando para a irreversibilidade. E é inegável que ele é um candidato forte", disse o deputado, que agrega a esse fator a aceitação de José Serra (PSDB), governador de São Paulo, como candidato à Presidência da República.
Para o deputado, a tendência natural é de coligação do DEM com o PSDB, mesmo que ainda exista resistência de tucanos com a presença do deputado Fernando Monteiro na sigla. Eles se queixam da incoerência de ele estar com a base aliada, sendo secretário de Defesa Civil. Mas esse é só um dos problemas de filiação que o Democratas precisa resolver.
E Edson Ferreira acredita que algumas pautas já estão encaminhadas, como a permanência do ex-senador Hugo Napoleão e até do deputado estadual Leal Júnior e do deputado federal Júlio César. "Eu acredito que eles continuam no partido", declarou. Já outros casos, como o do também deputado Juraci Leite, que deve deixar a sigla.
Fábio Lima
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