Sete homens algemados foram retirados há pouco do Boeing 737 da Aeromexico que havia sido sequestrado em Cancún nesta quarta-feira (9) e obrigado a pousar na Cidade do México, segundo imagens da TV local e testemunhas.

 

Pouco antes, passageiros do avião da empresa haviam sido libertados em segurança, segundo testemunhas e imagens da TV.

 

Os passageiros desceram e embarcaram em ônibus, segundo imagens mostradas pela TV local. Eles carregavam sua bagagem de mão e aparentavam calma.

 

Logo que eles saíram, as forças de segurança mexicana invadiram a aeronave e detiveram os suspeitos.

 

O avião, um Boeing 737, havia pousado  em segurança na capital mexicana às 13h40 locais (15h40 de Brasília). Havia 104 passageiros a bordo, disse o ministro Juan Molinar a uma rádio local.

 

Os sequestradores ameaçaram explodir a aeronave com uma suposta bomba, de acordo com a imprensa local.

 

 Segundo relatos, eles tinham supostamente explosivos atados a cintos. De acordo com a rede de TV CNN, eles seriam bolivianos ou colombianos.

 

Antes do pouso, os sequestradores teriam exigido do comandante que desse sete voltas sobre a capital mexicana. Mas ele se negou, afirmando que não havia combustível suficiente.

 

Calderón deveria chegar às 14h25 locais ao hangar presidencial, de onde partiria para Campeche, no início de uma série de viagens de trabalho. Segundo alguns jornais, o presidente já estava no aeroporto durante o incidente.

 

O jornal "El Universal" informou que os sequestradores não chegaram a entrar na cabine do avião, que estava trancada.

 

Imagens da TV local mostraram o avião parado no aeroporto, cujas atividades foram suspensas.

 

Ele parou na cabeceira 23, em um lugar afastado do tráfego aéreo.

 

Apesar disso, os aviões que pousariam no terminal foram desviados para aeroportos alternativos, como Toluca.

 

Fonte: G1