O ministro do Transporte, Juan Molinar, confirmou que não havia bomba a bordo da aeronave e que todos os passageiros e tripulantes haviam sido retirados em segurança.
Eles desceram do avião e embarcaram em ônibus, segundo imagens mostradas pela TV local, carregando a bagagem de mão e aparentando calma.
Ameaça de bomba
O avião, um Boeing 737, havia sido sequestrado no balneário de Cancún, no Caribe, e obrigado a pousar na Cidade do México às 13h40 locais (15h40 de Brasília).
De acordo com a France Presse, o voo 576 vinha da Bolívia, com escala em Cancún e destino final na Cidade do México.
Havia 112 pessoas a bordo, entre passageiros e tripulantes, segundo autoridades norte-americanas. Os passageiros seriam mexicanos, americanos e franceses.
Os sequestradores ameaçaram explodir a aeronave com uma suposta bomba, de acordo com a imprensa local. Segundo relatos, eles tinham o que afirmavam ser explosivos atados a cintos. De acordo com a rede de TV CNN, eles seriam bolivianos ou colombianos.
Antes do pouso, os sequestradores exigiram do comandante que desse sete voltas sobre a capital mexicana. Mas ele se negou, afirmando que não havia combustível suficiente.
Calderón deveria chegar às 14h25 locais ao hangar presidencial, no aeroporto, de onde partiria para Campeche, no início de uma série de viagens de trabalho. Segundo alguns jornais, o presidente já estava no aeroporto durante o incidente.
O jornal "El Universal" informou que os sequestradores não chegaram a entrar na cabine do avião, que estava trancada.
Daniel Fernández, um dos passageiros libertados, disse em entrevista à imprensa local que um dos sequestradores levava uma Bíblia.
Fonte: G1