Outro que recebeu uma pena dura foi o ex-diretor de engenharia da Renault, Pat Symonds, suspenso por cinco anos da principal categoria do automobilismo mundial.
Durante a audiência, a Renault desculpou-se pelo ocorrido. "Assumimos a completa responsabilidade pelo que aconteceu, e espero que passemos por melhores dias no futuro", disse Bernard Rey, presidente da operação da Renault na Fórmula 1. Todos os envolvidos prestaram depoimento nesta segunda em Paris.
Após o julgamento, Nelsinho afirmou estar arrependido e disse que não espera ser perdoado pelo que fez. "Gostaria de repetir que sinto muito por todos aqueles que trabalham na Fórmula 1 (incluindo as muitas boas pessoas da Renault), pelos torcedores e pela FIA. Não espero ser perdoado pelo que fiz, e nem espero que esqueçam isso, mas pelo menos agora as pessoas podem tirar suas conclusões baseadas no que aconteceu", destacou.
O brasileiro admitiu que o escândalo abala suas chances de continuar a carreira na categoria, mas deixou claro que não desistirá de buscar um cockpit. "Tive de aprender muitas coisas difíceis nos últimos 12 meses, e reconsiderei o que é valioso na vida. Isso não mudou minha paixão pela Fórmula 1, mas sei que terei de recomeçar minha carreira do zero".
Nelsinho foi quem detonou a armação da Renault, e por isso foi poupado pela FIA. Em agosto, depois de ser demitido pela equipe, ele foi à entidade máxima do automobilismo para dizer que havia batido propositadamente no GP de Cingapura de 2008, para ajudar na estratégia de Fernando Alonso.