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Interpol procura advogado acusado de matar ex-namorada

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Uma ajuda para localizar o paradeiro do advogado Arnaldo Alves Messias, acusado de assassinar a professora de Direito, Adriana Macedo, 24 anos, no inicio do mês de setembro, em Corrente, foi solicitada pela Força Tarefa Especial ao promotor de Justiça, Meton Filho, presidente do Centro Operacional de Apoio às Promotorias Criminais.
 
O advogado já está na lista de procurados da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e até da Interpol (Polícia Internacional). “Estamos fechando o cerco contra ele. Acreditamos que ele ainda está no país, porque assim que assume enviei oficio para PF e Interpol falando que ele estava foragido, foi muito rápido”, destacou o delegado Evaldo Farias, presidente da Força Tarefa.
 
Arnaldo Messias continua foragido da Justiça
 
De acordo com Meton, foi acordado que será solicitado aos órgãos operacionais criminais de outros Estados um apoio para encontrá-lo. “A polícia está se cercando de todas as maneiras para encontrá-lo e por isso pede a colaboração de todos os centros de combate a crimes”, destacou.
 
Além da solicitação de apoio às buscas pelo advogado, o delegado comunicou ao Ministério Público os indiciamentos que foram feitos no novo inquérito dentre eles: do prefeito de Cristalândia, Ariano Messias, por favorecimento pessoal; da secretária da Faculdade (onde aconteceu o crime) como co-autora, já que foi ela quem ligou para a professora ir até o local e omitiu que o advogado estaria lá; a enfermeira-chefe do hospital que se omitiu a acompanhá-lo no avião, quando foi transferido para Barreiras e o ex-delegado da cidade, também por omissão e prevaricação, por não tê-lo acompanhado também no atendimento em outras cidades e na omissão de provas nos autos.
 
O crime aconteceu no dia 08 de setembro, no pátio da Faculdade do Cerrado Piauiense, em Corrente (a 900 km de Teresina), às 15h30.
 
Fotos mostram objetos que fazem parte do processo, a bala que matou
a professora, e, atrás do poste, a casa onde uma pessoa viu o crime
 
Prefeito investigado
O delegado também pediu que o Ministério Público investigue o grau de favorecimento pessoal entre o advogado e o prefeito de Cristalândia, já que ele foi atendido pelo médico da Prefeitura e tinha um cargo, sem concurso público, além de ser primo do gestor municipal. “Queremos saber se há uma possível prática de nepotismo”, afirmou Evaldo Farias.
 
Outra suspeita recai sobre o médico que atendeu o advogado. Existem suspeitas de que ele teria sido contratado pela prefeitura de Cristalândia. Promotores públicos de Corrente e Cristalândia já foram acionados para apurar o caso.
 
Caroline Oliveira
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