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Osório Bastos é condenado a 11 anos de prisão pela Justiça do PI

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O ex-juiz Osório Marques Bastos foi condenado a 11 anos e oito meses de prisão em regime fechado pela justiça do Piauí.
 
O ex-magistrado foi considerado culpado pelos crimes de porte ilegal de arma restrita e adulterada e por favorecimento ao pistoleiro acusado de assassinar o prefeito de Redenção do Gurguéia, Joaquim Fonseca. A decisão é do juiz Luis Henrique Moreira Rego, da comarca de Avelino Lopes, durante mutirão criminal.
 


Osório Bastos, que comandou a comarca de Curimatá por vários anos, responde na justiça do Estado por oito crimes. São eles: homicídios, porte ilegal de armas restritas, venda de pólvora, favorecimento de criminoso e falsificação de cartas precatórias.

O ex-magistrado foi preso em novembro do ano passado com um arsenal de armas em sua residência em Curimatá. Na casa do ex-juiz, no povoado Carvão, a 6km da zona urbana da cidade, foram encontradas duas espingardas calibre 12, um rifle calibre 38, uma pistola 9mm, e arma de uso restrito do Exército Brasileiro.

Bastos está preso em Teresina no Quartel do Comando Geral do Corpo de Bombeiros e foi trazido a capital, após sofrer um infarto na cela da delegacia de Curimatá.

JÚRI POPULAR

O ex-magistrado vai a júri popular pelo crime de duplo homicídio. Um lavrador foi assassinado por suspeita de queima de arquivo e o irmão de Bastos, Fidel Caster Nonato Bastos, teria participado do assassinato. A Justiça ainda irá determinar o local do julgamento se será no Sul do Estado ou em Teresina.

Um dos mais novos crimes do ex-juiz, que responde na justiça, é o de tortura. Osório teria participado de uma sessão de tortura num matagal próximo a Redenção do Gurguéia a um suspeito de roubar a moto do seu irmão. No crime teria a participação de um policial militar.

Os advogados de Osório

Quatro advogados fazem a defesa do ex-juiz. Ele nega qualquer participação nos crimes. Fazem a defesa os advogados Osório Filho e Dodge Bastos, filhos do ex-juiz, Djalma Filho, ex-vereador que se envolveu no escândalo da morte do apresentador Donizetti Adalto e José Leôncio, que defendeu José Viriato Correia Lima.
 

Flash Yala Sena
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