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Advogado se entrega 45 dias depois do crime

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Yala Sena/Cidadeverde.com
Atualizada às 11h49
 
O advogado e professor Arnaldo Alves Messias, acusado de matar a ex-namorada Adriana Macedo Borges dos Santos dentro da Faculdade dos Cerrados, em Corrente, se entregou à polícia na manhã de hoje, um mês e meio depois do crime. Ele chegou ao Quartel da Polícia Militar para ficar preso em cela especial.
 
Os advogados do acusado, o promotor Meton Filho e LúcioTadeu estão conversaram com o comandante Francisco Prado para saber onde ele vai ficar preso.
 
O comandante Prado informou que o advogado ficará em um alojamento que possui uma cama e geladeira. No local havia uma televisão, que foi retirada. A prisão será no Quartel para cumprimento das prerrogativas, já que ele é advogado e terá que ficar em cela especial.
 
O comandante disse ainda que o acusado ficará recluso e só tomará banho de sol pela manhã. Os horários de visitas serão determinadas pela Corregedoria.
 
O promotor Meton confirmou que a entrega do advogado foi iniciativa do delegado Evaldo Farias, que comanda as investigações.
 
"Passei dois anos como promotor em Corrente, conheço a família de Arnaldo. Conversei com o prefeito de Corrente tentando convencer de que essa fuga o prejudicaria ainda mais. Estive antes de ontem no quartel para acertar a entrega. E ele deverá ser julgado em 90 dias", disse Meton.
 
Arnaldo foi ao Ministério Público acompanhado dos advogados Lúcio Ribeiro dos Santos e Télyo Leon Ayres. Ele acompanhou a lavratura da sua rendição, dando cumprimento a precatória na 1ª Vara do Juri. Télio Ayres foi secretário de Justiça e presidente da OAB de Tocantins.
 

 
O acusado receberá a citação da prisão e ficará no Quartel da Polícia Militar à disposição da Justiça.
 
O promotor Meton Filho e o delegado Evaldo Farias, que comanda as investigações, conseguiram a rendição do foragido através dos advogados.
 
A entrega foi a portas fechadas com o advogado Sigifroi Moreno, o juiz Antonio Reis de Jesus Noleto, o delegado geral James Guerra, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Lúcio Tadeu, o advogado Télio Ayres, o promotor Meton Filho e os advogados.
 

 
Arnaldo foi primeiro ao Ministério Público, se apresentar ao promotor Meton Filho, coordenador dos promotores criminais. 
 
Arnaldo não falou com a imprensa, ficou calado, mesmo sendo questionado.
 
 
Veja o que já foi publicado sobre o crime
 
Flash de Yala Sena
Redação de Leilane Nunes

 
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