Os cemitérios de Teresina enfretam um problema grave: a falta de vagas nos espaços destinados aos sepultamentos. Isso é o que mostra a grande maioria dos cemitérios da capital. Nos locais mais antigos, como o Cemitério São José, num mesmo túmulo uma família inteira já foi sepultada. O mesmo acontece em vários outros espaços públicos.
O cemitério do bairro Renascença, o maior que há em Teresina, já contabiliza 65 mil sepultamentos. A maioria das sepulturas tem cerca de 3 corpos enterrados.
No cemitério São Judas, segundo o administrador Gilson de Araújo, algumas sepulturas têm até 5 pessoas enterradas. "Há até dificuldade para os parentes localizarem os túmulos. Estamos fazendo um recadastramento para facilitar a identificação informatizada", explica.
Desde ontem é grande a movimentação nos cemitérios da capital e o comércio de velas e artigos ornamentais está bastante aquecido. Como de praxe, as igrejas nos bairros celebram missas em homenagem aos mortos.
O São Judas Tadeu espera receber cerca de 25 mil pessoas neste Dia de Finados. Serão realizadas missas durante todo o dia: às 8h, às 10h e às 17h30, celebradas pelo arcebispo dom Sérgio da Rocha.
No Cemitério da Santa Cruz no Renascença houve missa às 7 horas e haverá nova celebração às 17h. No bairro Areias a celebração católica aconteceu às 7h30 e logo mais às 9 horas outra será celebrada.
No cemitério mais antigo de Teresina, São José, a missa ocorre às 8 hora, e às 17 horas.
No Buenos Aires, o cemitério Santo Antônio, a primeira celebração ocorreu às 6 horas e a próxima acontece agora, às 8 horas.
Leilane Nunes