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Adolescente mata rival durante gincana escolar

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Um adolescente de 15 anos, identificado como L.,  é o principal suspeito de ter matado com um tiro, o jovem Francisco de Assis Espíndola da Silva, 23 anos, no último sábado(31), na quadra da escola municipal Santa Fé, no bairro Santa Fé, na zona Sul de Teresina. A quadra foi emprestada a um colégio estadual, para ser realizada uma gincana cultural.
 
Fotos: Leilane Nunes/Cidadeverde.com

A vítima Francisco de Assis Espíndola, 23 anos

Segundo testemunhas, o menor estava sentado com outros colegas vendo as apresentações, quando foi surpreendido por Francisco. Ele teria segurado o pescoço do menor, que se desvencilhou e depois efetuou dois disparos. Um dos tiros acertou um aluno, identificado como Railson, que não participava da confusão. O outro foi fatal em Francisco.

Depois dos disparos um tumulto se formou e o adolescente fugiu com os amigos. Ele é estudante da escola estadual e a vítima estaria no local apenas para assistir a apresentação da cunhada. Railson foi socorrido e já está em casa. Os dois adolescentes abaixo contaram como tudo ocorreu.
 

Dois menores que estavam na gincana no dia do crime

 
A mãe de Francisco, a feirante Carmem Espíndola, disse que o filho só foi para a gincana, porque pensava que teria segurança e ninguém entraria armado. “É uma região muito perigosa e tudo que se vai fazer tem que ter segurança. Eu quero Justiça! Ele pode é fugir da justiça dos homens, mas não vai fugir da justiça divina”, diz a mãe emocionada.
 
Carmem disse ainda que o pai do acusado também é feirante no Parque Piauí, zona Sul de Teresina, e que o conhece. A família da vítima mora na Vila Santa Cruz e o acusado na Vila Carmem Lúcia.
 

Carmem Espíndola mãe de Francisco

A feirante não sabe o motivo do crime e acreditava que o filho não tinha inimigos, apesar de ter tido a casa alvejada por vários tiros há alguns meses.

No 4º Distrito Policial apenas uma queixa foi registrada por parentes de Francisco, que acreditam que L. já deva estar foragido no Maranhão.

Na escola, há marcas de sangue nas cadeiras e no chão da quadra.


Flash de Leilane Nunes
Redação Caroline Oliveira
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