A Universidade Bandeirante (Uniban) de São Paulo anunciou na tarde de hoje (9) que decidiu rever a expulsão da aluna Geisy Arruda, que foi hostilizada e perseguida por estudantes por vestir uma saia curta no dia 22 de outubro. A desligamento da estudante foi divulgado no último fim de semana e provocou reações do Ministério da Educação, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da União Nacional dos Estudantes.

 

Diante da repercussão e da gravidade do caso, o Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo disse hoje que vai abrir um inquérito para apurar o caso.

 

“O que se espera de uma universidade é que ela tenha condições de formar cidadãos. No presente caso, é bastante preocupante a postura da Uniban, que pode indicar que ela não está preocupada com essa formação integral. Além disso, aparentemente, a vítima foi transformada em culpada sem que tivesse a condição de expor a sua versão dos fatos”, disse o procurador, por meio de nota.