Ao implantar a “Classificação em Risco”, nos hospitais de Teresina, a Fundação Municipal de Saúde acabou desmantelando um esquema que envolve médicos que trabalham tanto na rede pública e particular. Os casos, considerados não-graves, acabavam ocupando os médicos que deveriam cuidar de casos urgentes.
De acordo com o presidente da FMS, Firmino Filho, foram detectados casos de “falsas urgências”. “Médicos que atendem em clinicas particulares encaminham seus pacientes para o HUT quando eles estavam (de plantão). Isso é irregular. O HUT é um hospital de urgência, não complementar às clinicas”, pontua.
Filho descreve que foram constatados vários casos desse tipo e que a maioria se tratava de casos do interior do estado. “Encontramos um esquema com médicos que tem ligação política. Eles agendavam seus pacientes que vinham do interior e prestavam o serviço fazer usando a estrutura cara do HUT. Isso foi corrigido. Tivemos um diálogo franco com todos os médicos para corrigir esses casos. Não é possível que isso aconteça em pleno no século 21”, afirma.
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