O Ministério da Casa Civil irá propor um modelo híbrido para a universalização da banda larga no Brasil. O modelo híbrido prevê o uso da rede pública de fibras óticas --administrada por uma estatal--, e sua operação será entregue a um consórcio privado por meio de licitação.
A proposta, desenhada por dois assessores próximos ao presidente e a Dilma Roussef, André Barbosa e Cezar Alvarez, será entregue a Lula na próxima terça-feira (24) como parte do Plano Nacional da Banda Larga.
Ela é um meio-termo entre a ideia da intervenção estatal direta (rede e operação), defendida pelo Ministério do Planejamento, e a solução de mercado, proposta pelo Ministério das Comunicações.
Pelas regras da Casa Civil, o consórcio que cuidará da operação não poderia ser composto somente por empresas de telefonia, mas teria que incluir, por exemplo, provedores de acesso à internet ou empresas públicas. Além disso, a estatal é que regularia o sistema, o que significa que o consórcio não teria autonomia para definir a política de preços.