Deuselane Carla Alves de Almeida, 10 anos, foi atropelada no dia 08 de julho, quando buscava sua irmã de 4 anos na creche, no povoado Tapuia, zona rural de Teresina. Ela foi arrastada por cinco metros pelo carro e teve sua perna esquerda praticamente esmagada.
De lá para cá, Deuselane já passou por três cirurgias no HUT e HGV e agora precisa cuidar dos ferimentos ocasionados. Ela está usando quatro pinos de ferro para sustentar os ossos para que eles se regenerem. Até lá serão mais seis meses.
A criança mora com os pais desempregados e mais três irmão no povoado Cacimba Velha, também na zona rural, e agora depende da ajuda dos vizinhos e amigos para conseguir comprar as gases, ataduras e o óleo de girassol, para cuidar dos curativos, porque o posto de saúde do local não fornece.
A mãe, Deusenira Alves, está desesperada desde o dia que o atropelador desapareceu. “Ele ainda nos ajudou por dois meses. Deu cesta básica, levava ela para fazer as cirurgias e ao médico, dava os curativos, mas agora ele sumiu e não nos ajuda mais e não sei o que fazer”, declarou.
A dona de casa disse que o que o marido ganha com bicos, mal dá para colocar comida na mesa e a garota está perdendo aulas, porque não pode sair sem os curativos.
Posto de Saúde
Ela reclama que o posto de saúde do povoado não fornece sequer as gases e ataduras. “Elas perguntam logo cadê o motorista que fez isso com ela, eu digo que ele sumiu. Aí elas me dão uma gase, uma atadura e quer que dure o mês todo. Mas minha filha precisa trocar todos os dias. O mais caro é o óleo de girassol e não tenho direito para comprá-lo”, destacou.
Quem quiser ajudar, pode deixar o material na recepção da TV Cidade Verde, endereçado para Deusilane Carla Alves. São gases, esparadrapos, ataduras e principalmente o óleo de girassol que ajuda na cicatrização.
Caroline Oliveira
[email protected]
