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Prefeitura criará centro integrado de informações sobre alagados

Visando tomar decisões antecipadas, a secretária municipal de Trabalho, Cidadania e Assistência Social, Graça Amorim, reuniu-se na manhã desta sexta (11) com representantes das Superintendências de Desenvolvimento Urbano (SDUs) e Centros Regionais de Assistência Social (Cras), para discutir novos mecanismos para atender rapidamente as vítimas das chuvas de 2010.


Um dos objetivos principais é minimizar as falhas no repasse para o programa Família Acolhedora e as cestas básicas. Para isso, está sendo criado um sistema de informações que irá interligar todas as SDUs e Cras. Assim, será possível atualizar os dados de todos os atingidos automaticamente para facilitar o atendimento aos atingidos.


Uma outra medida será a criação de pontos para entrega de cestas básicas. Segundo Graça Amorim, a prefeitura não irá mais de casa em casa para entregar os mantimentos. Agora, as pessoas que foram atingidas terão de se deslocar até os centros estratégicos nos bairros. Essa iniciativa visa dinamizar este tipo de atendimento.


Rebate
Graça Amorim rebateu as críticas da Federação das Associações de Moradores do Estado do Piauí de que as famílias em Teresina não teriam sido retiradas das áreas de risco. A secretária declarou que a prefeitura fez tudo o que estava em seu alcance e atribuiu este problema ao governo federal. Segundo Amorim, o dinheiro prometido durante a visita do presidente Lula e do ministro das Cidades, não veio. O prefeito Silvio Mendes teria apresentado um projeto mas ao invés de receita, o governo federal enviou a ordem de incluir os alagados no programa Minha Casa, Minha Vida, através da ADH.


“O encaminhamento foi feito ainda no primeiro semestre e não surtiu efeito. Por isso as famílias estão nas áreas de risco. Em contrapartida o prefeito licitou uma grande área onde serão construídas 395 na zona sudeste mais 327 casas na zona norte no projeto lagoas do norte”, pontua a secretária.


Entretanto, Graça Amorim diz que o problema das cheias em Teresina só estará solucionado quando forem realizadas obras que não dependem diretamente da cidade. “Caso as barragens do leito do rio Poti não sejam feitas, as enchentes vão continuar. Só com essas barragens o povo de Teresina terá tranqüilidade”, analisa.



Flash de Caroline Oliveira
Redação Carlos Lustosa Filho
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