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Governador avisa que o PMDB sairá perdendo se estiver dividido

Yala Sena/Cidadeverde.com


O governador Wellington Dias (PT) declarou na convenção do PMDB que vai manter o posicionamento de escolha do  candidato da base aliada. Neste sábado (12), ele aproveitou o evento para reiterar que somente em março o nome será  definido, baseado nas pesquisas eleitorais e no apoio das lideranças.

Segundo o governador, a base aliada precisa de um "líder" capaz de aglutinar forças, e não um governador, em recado enviado para os demais pré-candidatos.
 
E para ele, o deputado federal Marcelo Castro, reeleito presidente do diretório estadual do PMDB, é um político preparado para esta missão. Wellington Dias disse ainda que não acha ruim ter quatro nomes para escolher. "Não é problema, é solução ter quatro líderes da grandeza dos pré-candidatos".



Para Wellington Dias, os problemas do PMDB são problemas do partido. "Se ficar uma banda de um lado e outra banda do outro, quem perde é o PMDB. Não é bom para o partido e nem para o Piauí", declarou o petista, que considerou a convenção um "momento histórico".

Elogiando Marcelo Castro, o petista citou sua liderança nacional e o empenho nas questões ligadas ao pré-sal. "Foi através de uma carta que ele divulgou e o congresso acordou para a injustiça da distribuição dos royaltes do petróleo", lembrou o governador, que esteve acompanhado do vice, Wilson Martins, do secretário de Educação, Antônio José Medeiros, e do deputado federal Nazareno Fonteles.



Apoio petista garantido
Também pré-candidato, mas pelo PT, Antônio José Medeiros garantiu que fará campanha para Castro caso ele seja escolhido candidato da base em março."Além de apoiar, se for você, estarei na campanha, com toda a energia", reiterou. O secretário disse que seu partido não tem veto a qualquer pré-candidato, e irá apoiar o que melhor reunir os critérios adotados.



Elo com a burguesia
Antônio José ainda disse em seu discurso que o "PMDB é um elo entre do nosso projeto e a burguesia brasileira". Após o evento, ele explicou a declaração para a imprensa. "Não estou tratando de voto, mas da classe econômica. É um canal de acesso com os empresários. Reconheço o nacionalismo do PMDB, que não é neoliberal", afirmou. O secretário ainda falou ser importante o partido não ter cacique nem chefe, e caminhar para a unidade.

Lembrando as discussões na imprensa nos últimos dias, Medeiros afirmou que a temperatura às vezes esquenta, "pois não somos anjos e demônios", e disse que o governador, com as regras para definição do candidato da base, criou um "pré-turno", antes do 1º e 2º turno das eleições.

Veja  cobertura completa:

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Yala Sena (flash do PMDB)
Fábio Lima (Da Redação)
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