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Piauí bate recorde de produção de cana de açúcar no ano de 2009

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Mais de dois milhões de toneladas de cana de açúcar foram produzidas pelo Piauí em 2009. Segundo o presidente da Federação de Agricultura do Piauí, Carlos Augusto Carneiro, Piauí é hoje o quarto estado brasileiro em produção de cana, perdendo apenas para Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais.


“O Piauí é a maior potência em terras agricultáveis do Norte e Nordeste e ocupa papel primordial na produção de cana do país. Este ano batemos recorde de produção, ultrapassando os dois milhões de produção de cana de açúcar”, explica Carlos Augusto Carneiro.





Para ele o Brasil será o celeiro do mundo em 2015 e o Governo do Estado está preparando o estado para atender à demanda crescente. “A agricultura no Piauí está recebendo todo o apoio logístico do estado através de estradas e energia, todo o suporte para que o estado esteja entre os primeiros na produção”, ressalta.


Atualmente, a produção de cana do estado é centrada em três municípios: Amarante e Castelo do Piauí, voltadas para a produção de aguardente, e com produção, respectivamente, de 100 e 200 mil toneladas de cana de açúcar, e União, que é voltada para a produção de álcool e açúcar e atualmente lidera a produção com 1.700 toneladas de cana de açúcar.



Em União a produção é liderada pela Comvap, administrada pelo Grupo Olho D´água, que encerrou em 9 de dezembro a Safra de 2009 com 1 milhão e 14 mil toneladas de cana de açúcar e 1 milhão e 74 mil sacas de açúcar de 50 kg cada, além de 41 milhões de litros de álcool.


No ano de 2008, a empresa tinha atingido a maior produção da sua história, ultrapassando a marca de 900 mil toneladas de cana-de-açúcar. E agora, em 2009, bate novamente as metas estipuladas.


O diretor de operações da Comvap, Luiz Fernando Melo, explica que a melhoria na produção é reflexo do processo contínuo de melhoramento, tanto no campo, como na indústria. “Hoje trabalhamos com um processo integrado.


Para se ter uma idéia, fizemos investimentos em logística para que a cana saia do campo e chegue à usina com melhor aproveitamento. Além disso, estamos à frente com um processo de melhoramento do solo de forma contínua para que ele produza melhor”, afirma.


Hoje, a Comvap já está utilizando em parte da sua área tecnologia de ponta chamada de “agricultura de precisão”. Está técnica implica em análise permanente e mapeamento em detalhes do solo. Este mapeamento permite a identificação de cada tipo de solo em 12 mil hectares plantado. “Com isso identificamos o que o solo precisa em termos de nutrientes e a correção é feita sem colocar nem mais nem menos o que ele realmente necessita”, afirma Luiz Fernando Melo.


Toda esta tecnologia utilizada pela Comvap é controlada via satélite. O diretor explica que os tratores são equipados com GPS e computador que liberam calcário, gesso e adubo na dosagem exata que o solo precisa para dar uma maior rentabilidade na produção.




Da Redação
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