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ONG dá esperança a pessoas portadoras de paralisias

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No município de Miguel Alves, 110 quilômetros ao norte de Teresina, funciona a Ong Viva-Vida. O nome é pouco conhecido da população do resto do Estado. Mas para algumas pessoas, a instituição será lembrada pelo resto da vida. O trabalho de ajudar pessoas com problemas de paralisia a ter tratamento com células tronco no exterior é feito por Conceição Torres, que abandonou a família e a cidade natal, e voltou para a Alemanha. A entidade é sem fins lucrativos e conta com o apoio de vários voluntários.

Maria Vitória tem dois anos de idade e nasceu com paralisia cerebral. A mãe já havia perdido as esperanças, pois a filha sequer mexia o pescoço. "Eu tive que enterrar a filha que eu desejei e amar a filha que Deus me deu", disse Ana Isabel Vieira.



Hoje, isso  mudou. Através da tia Conceição e da Viva-Vida, Maria Vitória teve acesso a um tratamento experimental na Alemanha com aplicação de células tronco.

Prefeitura e Estado financiaram a viagem para Dusseldorf, onde retiraram células tronco da bacia da paciente e aplicaram na coluna cervical. Aos poucos, a criança recupera os movimentos, e já mexe o pescoço.

Outro assistido pela ONG é Joaquim Rios. O estutande sofreu um acidente de automóvel e ficou paraplégico. Os médicos em Teresina haviam descartado qualquer esperança.




Depois de conhecer a entidade com amigos, ele conseguiu recursos com a família para a viagem, e faz questão de mostrar que já movimenta os quadris e músculos das pernas, e está otimista.

Enquanto uns já conseguiram viajar, outros buscam ajuda. A auxiliar de enfermagem Toinha é uma delas. Com esclerose lateral miotrófica, aos poucos ela perde os movimentos das articulações, braços, pernas, e até a voz. A cirurgia na Alemanha é uma esperança, mas eles não dispõem de recursos.





O pequeno Wellington começou a ter problemas com dois meses de vida, após uma infecção intestinal. Ele ficou por 10 dias na UTI de um hospital. Não anda, não fala, e não movimenta o pescoço. É outro que espera ajuda para a cirurgia.

Saiba mais sobre o trabalho da ONG no site www.viva-vida.org.

Reportagem: Raimundo Lima
Fábio Lima (da Redação)
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