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Teresina registra menor inflação de dezembro nos últimos 30 anos

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Teresina registra inflação anualizada em dezembro de 2009 de apenas 4,54%, sendo este o valor acumulado mais baixo já registrado para a cidade de Teresina, num mês de dezembro, desde o início da série histórica do IPC em 1979. Os dados constam no relatório do Índice de Preços ao Consumidor na Cidade de Teresina (IPC), referente ao mês de dezembro de 2009, divulgado pela Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí (Cepro), na manhã desta sexta-feira (8). 


 
Ao todo, a Fundação Cepro avalia o comportamento de 364 produtos e/ou serviços os quais compõem a estrutura do IPC. No mês de dezembro de 2009, o índice inflacionário cresceu 0,71%, pressionado para mais, principalmente, por verduras e hortaliças. De acordo com o diretor de Estatística e Informação da Cepro, Elias Barbosa, há vários meses consecutivos, os produtos alimentícios mantinham relativa estabilidade de preços para o consumidor. “Em dezembro, surgiu um elemento diferenciador que foi a majoração inesperada na maioria dos itens de verduras e hortaliças, que, ao lado das frutas, foram determinantes para a formação da inflação do teresinense.” 
 

Dentre os produtos com maiores altas no mês de dezembro, destacam-se: cebola (29,25%); mamão (27,26%); salsa / alface (22,47%), maracujá (20%); cenoura (19,15%), cheiro-verde (17,03%); abacate (16,75%); abóbora (16,04%); pimentão (15,21%); laranja (14,79%). Já entre os que apresentaram as maiores quedas destacam-se adoçantes (-16,69%); chuchu (-11,51); repolho (-6,95%); víceras de bovinos (-5,25%); seringa (-4,35%); requeijão (-3,31); melão (-3,13%); lâminas de barbear (-3,10%); máquina de lavar roupa (-2,75%); óleo diesel (-2,75%). 
 

Cesta básica 
Em relação ao custo e variação da cesta básica, que funciona como principal parâmetro de avaliação do poder de compra do salário mínimo, registrou-se que os produtos que a compõem apresentaram alta de 0,18% no mês de dezembro e queda de 7,95% no ano de 2009. 

 
É importante ressaltar que, em dezembro de 2008, o trabalhador com rendimento de salário mínimo precisou destinar 100 horas de trabalho para adquirir a cesta básica, já em dezembro de 2009 esta relação caiu para 82 horas de trabalho, fato que se visualiza com maior clareza, quando se faz a relação do custo da cesta básica, com o valor do salário mínimo, que nos mesmos períodos referenciados foi de 45,47% e 37,36%, respectivamente.


Da Redação
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