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Operação no Dirceu transfere tigresa cega para jaula especial

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Uma verdadeira operação de guerra está sendo montada para transferir a trigresa, da jaula do Circo Latino Americano para uma jaula especial, no bairro Dirceu Arcoverde, zona Sudeste de Teresina. Técnicos do Ibama e policiais da Companhia Ambiental, utilizando um guincho para colocar a jaula especial. Ela será sedada pelos veterinários da Ong.





Um cordão de isolamento foi feito pela polícia para que curiosos não se aproximassem do local. Muitas crianças acompanham a transferência.





A tigresa que antes era chamada de Tiksa, agora foi rebatizada por Iamá, segundo coordenadores da Ong Rancho dos Gnomos, o novo nome serve para descaracterizar a vida anterior, que é de violência, maus tratos que o animal tinha antes.

O sedativo foi borrifado no ar para que ela fosse se acalmando e também foram esplanados incensos pelo local. A operação durou cerca de uma hora e meia, para ela ser transferida.  




A vereadora Teresa Britto lembrou de seu projeto de Lei, que proibia o uso de animais em circos de Teresina, que foi rejeitado pela maioria dos vereadores na Câmara e relata sua importância.

“Se o projeto tivesse sido aprovado, nós não teríamos uma instituição utilizando animais que sofrem maus tratos, porque o problema não é só esse, mas os animais também representam perigo para a população, porque são portadores de doenças e como não são alimentados, existe a grande possibilidade de ataque ao público durante as apresentações”.






Ela afirma que já foram registrados 18 casos no Brasil de ataques de felinos durante apresentações, resultando em algumas mortes.

Segundo o superintendente do Ibama, Romildo Mafra, como o circo fez a doação do animal à Ong, não será aplicada multa ao circo, que seria de R$ 5 mil.

Tigresa debilitada

O felino passará a tarde descansando no Ibama e somente amanhã será levada para a cidade de Cotia-SP, onde está localizada a sede da Ong, onde será criada.

Ela está com sinais visíveis de abatimento e completamente cega de um olho, além disso, teve os dentes e as garras cerradas durante 15 anos de atividade.

Iama está debilitada em decorrência da falta de alimentação, que faz parte do treinamento do animal para as apresentações no circo.

 

Flash de Leilane Nunes (direto do Circo)
Redação Caroline Oliveira
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